Publicidade

feicon

Vidros e energia solar controlam temperatura sem pesar na conta

A ind�stria do vidro est� na linha de frente do desenvolvimento de tecnologias voltadas ao conforto t�rmico. Algumas solu��es s�o capazes de barrar a entrada do calor no im�vel em mais de 70%, sem bloquear, contudo, a entrada de luz natural.

"Hoje, o que se busca s�o vidros de controle solar de alta performance e baixa refletividade", diz Tatiana Domingues, consultora especializada em esquadrias e vidros.

A ilumina��o solar � importante porque ajuda a reduzir os gastos com a artificial. Sem o planejamento certo, no entanto, os ambientes viram verdadeiros fornos.

"A temperatura pode ser controlada, primeiramente, com ventila��o natural. Ventilador funciona bem se a umidade do ar n�o � alta. Se est� quente e �mido, ele n�o d� conta", diz o engenheiro Fernando Simon Westphal, s�cio da Ene Consultores.

� nessa equa��o "calor externo-ilumina��o-refrigera��o" que entram os vidros.

Nos modelos conhecidos como low-e, o fator solar —porcentagem de energia que incide no vidro e se transfere para o lado interno— varia de 25% a 40%, enquanto que, em um vidro incolor transparente comum, � de 65%. Mas o low-e pode custar quase o dobro, diz Domingues.

Divulga��o
Vidros Habitat de alta performance, da Cebrace, em ambiente da �ltima mostra Casa Cor Campinas
Vidros Habitat de alta performance, da Cebrace, em ambiente da �ltima mostra Casa Cor Campinas

Em geral, os fabricantes trabalham com modelos refletivos —vidros de aspecto espelhado, que ganharam destaque em grandes empreendimentos na d�cada de 1990— ou neutros, que lembram uma janela comum e t�m sido mais aplicados.

"A arquitetura, tanto comercial quanto residencial, desenvolveu-se de tal forma que busca o m�ximo de transpar�ncia, porque a ideia � integrar o espa�o interno com o externo", diz a consultora.

A Cebrace � uma das empresas que produz vidros de alta performance no Brasil.

Os modelos da linha Rede Habitat recebem camadas de �xidos met�licos, como tit�nio e n�quel, que ajudam a reduzir a temperatura interna em at� 10 graus, segundo Luciana Teixeira, coordenadora da linha.

"� uma produ��o que envolve nanotecnologia, por isso, o vidro � cerca de 20% mais caro do que um modelo incolor comum. Estudos indicam, no entanto, que o investimento � pago em at� 18 meses", afirma.

Na Feicon, a empresa vai apresentar ainda uma solu��o completa de janela, com esquadrias de alum�nio.

"Fizemos pesquisas de mercado e percebemos que, muitas vezes, o consumidor quer ter a op��o de comprar um produto j� acabado", diz Teixeira. A janela Habitat deve chegar �s lojas custando a partir de R$ 1.569 (sem incluir a instala��o).

�GUA QUENTE

Em outra frente do bem-estar t�rmico, a energia solar vem sendo mais usada para aquecer a �gua do banho, diz Claudio Conz, presidente da Anamaco (Associa��o Nacional dos Comerciantes de Material de Constru��o) e membro do conselho da Feicon.

No hotel Holiday Inn Parque Anhembi, na zona norte de S�o Paulo, 32 aquecedores solares esquentam 3.000 litros de �gua por hora, gerando uma economia m�dia de 12% na conta de g�s, segundo o hotel.

Os aquecedores s�o da Aquakent, empresa brasileira que usa tecnologia alem� de tubos a v�cuo para capta��o solar, em vez das tradicionais placas planas.

O calor � transferido para a �gua que circula no interior dos tubos. Um boiler (reservat�rio t�rmico) pode ser acoplado ao sistema e armazenar a �gua aquecida para uso posterior.

Divulga��o
Feicon conforto termico aquakent ***DIREITOS RESERVADOS. N�O PUBLICAR SEM AUTORIZA��O DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Aquecedores solares da Aquakent em pr�dio de Campos do Jord�o

"A efici�ncia � cerca de 30% superior ao m�todo convencional, e consigo ocupar menos espa�o no telhado", afirma Pedro Ferraz, diretor comercial da empresa.

Um aquecedor solar instalado custa a partir de R$ 3.000, diz Ferraz. O custo do produto seria pago em dois a tr�s anos de uso.

Em sua m�xima efici�ncia (91% a 93% de absor��o de irradia��o solar), o equipamento dura 15 anos —depois disso, h� redu��o de 5% na capacidade de absor��o.

A Aquakent lan�a na Feicon modelos mais compactos, com dez e 15 tubos —hoje, o menor tem 20 tubos— para resid�ncias com duas ou tr�s pessoas.

*

QUENTE OU FRIO
O que influencia no conforto t�rmico

Vari�veis humanas

1. Metabolismo
A atividade exercida afeta o funcionamento do corpo e a sensa��o t�rmica. A taxa metab�lica de uma pessoa reclinada, por exemplo, � de 0,8 met*, j� a de uma em atividade sem grande esfor�o, como no escrit�rio, � de 1,2 met

2. Vestimenta
Roupas imp�em resist�ncia �s trocas de calor entre corpo e meio. O �ndice de resist�ncia t�rmica de uma camisa de manga curta � de 0,15, mas dobra para uma camisa de flanela de manga comprida

Vari�veis ambientais

3. Temperatura do ar
A massa de ar � aquecida pelo contato com a pele, e o corpo perde energia. O ar quente, mais leve, sobe enquanto o mais frio desce,resfriando o ambiente

4. Umidade relativa
Conforme o ambiente fica mais quente, o organismo aumenta a perda de calor por evapora��o. Quanto maior o volume de vapor de �gua no ar, menor a efici�ncia da evapora��o

5. Velocidade do ar
O vento ajuda a retirar o ar quente e a �gua em contato
com a pele, reduzindo a sensa��o de calor

6. Radia��o t�rmica
De forma bem simples, � a sensa��o que o ocupante de um espa�o tem quando est� pr�ximo de superf�cies como vidros e paredes, mais quentes ou mais frias que o corpo

*Unidade relativa � quantidade de energia produzida por uma pessoa em repouso
Fonte: Ene Consultores e LabEEE

Publicidade
Publicidade
Publicidade