PF aponta que Gleisi cometeu crimes de corrup��o e lavagem de dinheiro
Evaristo S� - 11.jul.2017/AFP | ||
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Senadora Gleisi Hoffmann (PT) participa de sess�o no Congresso |
A Pol�cia Federal concluiu que a senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), cometeu crimes de corrup��o passiva qualificada e lavagem de dinheiro na campanha eleitoral para o Senado em 2014.
O inqu�rito tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) em segredo de Justi�a.
Em fevereiro 2016, a PF apreendeu documentos na casa de Maria L�cia Tavares, secret�ria da Odebrecht, que atuava no setor de opera��es estruturadas, conhecido como departamento da propina.
No material havia planilhas indicando dois pagamentos de R$ 500 mil a uma pessoa de codinome "coxa", al�m de um n�mero de celular e um endere�o de entrega.
"A investiga��o identificou que a linha telef�nica pertencia a um dos s�cios de uma empresa que prestou servi�os de propaganda e marketing na �ltima campanha da senadora Gleisi Hoffmann", informou a PF por meio de nota.
PAGAMENTO PARCELADO
A PF encontrou outros seis pagamentos no mesmo valor, al�m de um de R$ 150 mil em 2008 e duas parcelas de R$ 150 mil em 2010.
Os investigadores identificaram ainda os locais onde os pagamentos foram realizados e as pessoas respons�veis pelo transporte de valores.
O material foi apresentado pela Odebrecht na dela��o premiada dos executivos e ex-executivos da companhia.
"H� elementos suficientes para apontar a materialidade e autoria dos crimes de corrup��o passiva qualificada e lavagem de dinheiro praticados pela senadora, seu ent�o chefe de gabinete, Leones Dall Agnol, e seu marido, Paulo Bernardo da Silva, al�m dos intermedi�rios no recebimento, Bruno Martins Gon�alves Ferreira e Oliveiros Domingos Marques Neto", diz a nota da PF.
De acordo com os investigadores, Gleisi, Paulo Bernardo e dois delatores da Odebrecht, Benedicto J�nior e Valter Lana, tamb�m cometeram crime de falsidade ideol�gica eleitoral.
O relat�rio da PF vai ser incorporado aos autos do inqu�rito. A PGR pode concordar ou n�o com as conclus�es.
Quando a investiga��o terminar, caber� � Procuradoria oferecer den�ncia ou pedir o arquivamento do inqu�rito.
Em setembro de 2016, Gleisi e Paulo Bernardo viraram r�us no Supremo, em outra investiga��o da Lava Jato.
Eles foram denunciados em maio por corrup��o e lavagem de dinheiro.
A acusa��o � que a campanha de Gleisi ao Senado, em 2010, teria recebido R$ 1 milh�o do esquema de corrup��o da Petrobras. Os repasses, de acordo com a investiga��o, foram solicitados por Paulo Bernardo.
OUTRO LADO
Em nota, o gabinete de Gleisi Hoffmann informou que ela n�o cometeu nenhuma irregularidade.
"A defesa entende que n�o h� elementos nos autos que autorizem a conclus�o alcan�ada pela Pol�cia Federal. N�o foi praticada qualquer irregularidade pela senadora", diz o texto.
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