"S� coliga se pagar", diz Jo�o Santana sobre campanha eleitoral
Jo�o Santana fala da compra de apoio em campanhas eleitorais
Jo�o Santana, em depoimento que integra a dela��o premiada, afirmou que a pr�tica de comprar apoio pol�tico para obter mais tempo de televis�o em campanhas � algo comum. "S� coliga se pagar".
O marqueteiro disse que partidos com maior bancada e, consequentemente, maior tempo de televis�o, negociam com quem v�o se coligar, estipulando valores que serviriam para irrigar as campanhas de seus candidatos.
"No momento que um partido senta com um candidato e sabe que est� dando seu tempo invariavelmente se pede ajuda financeira para as campanhas (...) Eu pessoalmente nunca presenciei uma negocia��o desse tipo: o senhor me d� tanto. N�o. Porque isso � feito pelos pol�ticos. Pelos l�deres pol�ticos" disse.
Santana ainda afirma que muitas vezes teve seu pagamento adiado por conta de outros compromissos a serem quitados pelos partidos, " Palocci e Vaccari justificaram atrasos no pagamento para a nossa empresa, para a M�nica e at� mesmo para mim, falando: olha voc�s tenham paci�ncia, voc�s s�o de casa, e eu estou sofrendo uma press�o muito forte para recursos para as campanhas dos partidos que apoiam, que fazem parte da nossa coliga��o".
O delator ainda ressaltou o papel que o sistema de coliga��o teve na manuten��o da uni�o com o PMDB nas elei��es de 2014 e, como resultado, na indica��o de Michel Temer como vice de Dima Roussef (PT). "Lula, desde o in�cio j� tinha decidido que tinha que ser algu�m do PMDB para conseguir o tempo".
De acordo com Jo�o Santana, o desejo de Lula era que Nelson Jobim fosse o vice. Mas Michel Temer foi "quase uma imposi��o do PMDB".
A DELA��O DO CASAL - Acusa��es de Jo�o Santana e M�nica Moura ao Minist�rio P�blico Federal
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