M�nica Moura contesta valor de pagamentos de planilha da Odebrecht
Moura diz que, em 2014, recebeu R$ 10 milh�es da construtora "em dinheiro no Brasil"
A mulher do marqueteiro Jo�o Santana, M�nica Moura, contestou em depoimento ao Minist�rio P�blico valores de pagamentos que constam de planilhas entregues por ex-executivos da Odebrecht nos acordos de dela��o.
Ela diz, por exemplo, que n�o recebeu R$ 24 milh�es em 2014.
"Tem uma planilha que aparece que a Maria L�cia [secret�ria do departamento da propina] fala que eu recebi [R$] 24 milh�es, algo assim, em 2014. A altura do campeonato que eu cheguei da minha vida, que � estar aqui, eu n�o tenho por que mentir se foi 15, se foi 20. Eu n�o recebi [R$] 24 milh�es. Se eles disseram que pagaram pra mim, pagaram pra algu�m, n�o pagaram pra mim", afirma.
Ela diz que, em 2014, recebeu R$ 10 milh�es da construtora "em dinheiro no Brasil", al�m de recurso pela campanha no Panam�.
Ela tamb�m diz que parece "muito alto" o que consta em 2011 da "planilha Italiano", que foi apresentada a ela durante os depoimentos.
Segundo os delatores, a planilha Italiano reunia cr�ditos e d�bitos do ex-ministro Antonio Palocci com a empreiteira para custear campanhas e outros gastos do PT.
"� f�cil verificar a verdade dos fatos. porque � s� pegar meus extratos e ver se �. Eu n�o lembro desse valor, US$ 10 milh�es, � muito alto para o que foi pago em 2011", ela diz.
"O valor n�o confirmo, n�o por dizer se est� errado ou se est� certo, mas porque preciso verificar."
Ela afirma que sua defesa tem os valores tabulados, que foram apresentados ao Minist�rio P�blico.
Paulo Lisboa/Folhapress | ||
M�nica Moura e seu marido, Jo�o Santana, deixam a sede da Superintend�ncia da Pol�cia Federal, em Curitiba (PR). |
Identificada ao lado do marido, Jo�o Santana, como "Feira" pela Odebrecht, ela afirmou que os executivos da empresa lhe deram uma outra vers�o sobre o apelido.
Contou que uma vez estava em reuni�o com Fernando Migliaccio, executivo da empresa, quando viu a palavra "Feira" anotada em um papel.
Questionou ent�o do que se tratava: "Feira � uma modalidade de pagamento. Toda vez que � campanha presidencial � via feira. Quando � campanha de deputado j� tinha outra modalidade", respondeu Migliaccio, segundo M�nica.
Ela ent�o diz que ele pode ter dado essa vers�o porque "talvez n�o quisesse que eu soubesse do apelido que eu tinha l� dentro"
A DELA��O DO CASAL - Acusa��es de Jo�o Santana e M�nica Moura ao Minist�rio P�blico Federal
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