Pedido do PSDB para auditoria na elei��o 'n�o � s�rio', diz corregedor
O corregedor-geral da Justi�a Eleitoral, ministro Jo�o Ot�vio de Noronha, afirmou nesta sexta-feira (31) que o pedido do PSDB para uma "auditoria especial" no resultado das elei��es n�o apresenta fatos que possam colocar em xeque o processo eleitoral.
O ministro classificou a a��o protocolada nesta quinta-feira (30) pelo partido no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de "incab�vel" e com potencial para arranhar a imagem do pa�s.
O texto, assinado pelo coordenador jur�dico nacional do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), argumenta que, ap�s anunciada a reelei��o da presidente Dilma Rousseff, desconfian�as propagadas nas redes sociais t�m motivado "descren�a quanto � confiabilidade da apura��o dos votos e � infalibilidade da urna eletr�nica".
Roberto Jayme - 3.set.2014/TSE | ||
O corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Jo�o Ot�vio de Noronha durante, em sess�o |
"O que ele [coordenador jur�dico] n�o apresenta s�o fatos que possam colocar em xeque o processo eleitoral. Est� colocando en passant. Isso n�o � s�rio, ent�o, n�o me parece razo�vel", afirmou o ministro.
"O problema � que n�o est�o colocando em xeque uma ou duas urnas, mas o processo eleitoral. � incab�vel. Se voc� colocar em xeque o sistema eleitoral, aponte o fato concreto que vamos apurar", completou.
Na a��o, o tucano alegou ainda que a diferen�a de tr�s horas entre o encerramento da vota��o no Acre e os demais Estados que seguem o hor�rio de Bras�lia e a margem apertada de diferen�a "acabaram por fomentar ainda mais as desconfian�as".
Dilma foi reeleita na disputa presidencial mais acirrada desde a redemocratiza��o do Brasil, derrotando A�cio Neves (PSDB) com 51,64% dos votos v�lidos (54,5 milh�es de votos), ante 48,36% (51 milh�es) obtidos pelo tucano.
Noronha disse que "parece grave" que a peti��o tenha sido protocolada na Justi�a Eleitoral sem assinatura de A�cio e outros integrantes do partido.
O ministro afirmou ainda que todo o processo para dep�sito das urnas, com c�digos e chaves, foi devidamente acompanhado, sendo que todo o sistema foi verificado e auditado.
Segundo o corregedor, as informa��es referentes ao processo eleitoral j� est�o dispon�veis na internet ou ser�o disponibilizados ao PSDB. Noronha, no entanto, afirmou que n�o v� motivo para autorizar a cria��o de uma comiss�o formada por t�cnicos indicados pelos partidos pol�ticos para a fiscaliza��o de todo o processo eleitoral.
"O plen�rio vai discutir e deliberar, mas formar uma comiss�o para qu�? Eles acompanharam o processo eleitoral todo", afirmou.
Sampaio afirmou que n�o se trata de recontagem dos votos, mas de medida para evitar que teorias de que houve fraude no processo continuem sendo alimentadas e pondo em xeque a postura adequada da Justi�a Eleitoral. A a��o afirma ainda que o intuito da auditoria � "dissipar quaisquer d�vidas sobre a interven��o de terceiros na regularidade do processo".
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