Governador reeleito na Para�ba fez carreira sindical e foi expulso do PT
Atual governador Para�ba, Ricardo Coutinho, 53, � farmac�utico e tem uma trajet�ria pol�tica ligada ao sindicalismo.
Ocupou o cargo de presidente do Sindicato dos Farmac�uticos da Para�ba e foi um dos fundadores do Sindicato dos Servidores em Sa�de do Estado.
A atua��o sindical o levou ao PT, partido pelo qual foi eleito vereador em Jo�o Pessoa em 1992 e 1996. Em 1998, foi eleito deputado estadual.
Em 2000, foi expulso do partido ap�s ser derrotado em pr�vias internas para disputar a Prefeitura de Jo�o Pessoa.
Na �poca, Coutinho foi acusado de pregar o voto nulo em detrimento do seu companheiro de partido Luiz Couto, que saiu vencedor na disputa interna e foi candidato � prefeitura da capital.
Fora do PT, Coutinho filiou-se ao PSB e disputou novo mandato de deputado estadual em 2002 –foi o candidato mais votado na ocasi�o, com 47,9 mil votos.
Dois anos depois, tentou a Prefeitura de Jo�o Pessoa e venceu com 64% dos votos.
Reeleito em 2008, cumpriu mandato at� abril de 2010, quando deixou o posto para disputar o governo da Para�ba.
Aliou-se ao ex-governador e hoje advers�rio C�ssio Cunha Lima (PSDB), que na ocasi�o disputou uma cadeira no Senado em sua chapa.
Com 53,7% dos votos, acabou vencendo o ent�o governador e hoje senador eleito Jos� Maranh�o (PMDB), que teve 46%.
Coutinho � casado com a jornalista e ex-miss Bahia P�mela B�rio e tem dois filhos.
CAMPANHA DE 2014
Nas elei��es deste ano, Coutinho perdeu o apoio do PSDB, que entregou os cargos no in�cio de 2014 para C�ssio disputar o governo.
Diante da perda do principal aliado, fechou uma alian�a com o PT, e tamb�m teve apoio no segundo turno de antigos rivais do PMDB, como Jos� Maranh�o e o senador Vital do R�go.
Na campanha, apresentou como principais a��es de seu governo a cria��o de escolas em tempo integral, a aquisi��o de �nibus escolares e investimentos em ci�ncia e tecnologia.
Por outro lado, foi criticado pelos advers�rios pela desativa��o de leitos em hospitais e pela gest�o fiscal do Estado –em 2013, o governo ultrapassou o limite prudencial para gastos com pessoal no come�o do ano.
No segundo turno, declarou apoio � presidente Dilma Rousseff (PT), a despeito do PSB nacional ter optado por seguir com A�cio Neves (PSDB).
Semanas antes, ainda no primeiro turno, em com�cio ao lado de Marina Silva (PSB), Coutinho havia feito duras cr�ticas ao governo Dilma.
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