Governo de Minas rebate cr�ticas de Dilma e sindicatos em an�ncios
Nesta �ltima semana da campanha presidencial, o governo de Minas Gerais iniciou uma campanha de m�dia para rebater cr�ticas que v�m sendo feitas � atua��o do Executivo mineiro em quest�es como educa��o e sa�de.
As cr�ticas come�aram em an�ncios do Sind-UTE (o sindicato dos trabalhadores da educa��o) e da CUT (Central �nica dos Trabalhadores), mas s�o as mesmas feitas tamb�m pela candidata do PT � Presid�ncia, Dilma Rousseff.
Dilma encampou as cr�ticas dos sindicatos e da oposi��o ao PSDB em Minas no confronto que trava neste segundo turno contra o candidato tucano A�cio Neves .
Procurado, o governo admite que a ideia do an�ncio, publicado em jornais e r�dios, � rebater as "falsas informa��es" que est�o sendo divulgadas "contra o governo" pelos sindicatos. As cr�ticas feitas por Dilma ficam de fora da justificativa apresentada pelo governo, embora considere com "conota��o eleitoral" os an�ncios sindicais.
"Todas as pe�as [publicit�rias dos sindicatos], al�m da n�tida conota��o pol�tico-eleitoreira, est�o repletas de informa��es err�neas e mentirosas e, por isso, atentam contra a imagem do Estado, al�m de desinformar os cidad�os mineiros", justificou o governo.
� principalmente nas gest�es A�cio Neves (2003-2010) em Minas que os sindicatos e Dilma focam suas cr�ticas sobre n�o investimento constitucional em sa�de e educa��o, al�m de retomarem o debate sobre o n�o pagamento do piso nacional ao professor, fato contestado pelo Estado.
As publicidades do Sind-UTE foram proibidas pela Justi�a Eleitoral em Minas no primeiro turno da disputa eleitoral, mas liberadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) neste segundo turno, que entendeu n�o haver mais a disputa regional e que as propagandas n�o citam A�cio Neves.
CONTROV�RSIAS
A publicidade do governo diz que as contas dos exerc�cios de 2003 e 2010 foram aprovadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), e que paga aos professores acima do piso nacional.
Essas discuss�es s�o controversas. No caso da sa�de, por exemplo, como n�o havia regulamenta��o da emenda constitucional que determina aplica��o de 12% das receitas or�ament�rias, o Estado fez acordo com o TCE sobre o que poderia e o que n�o poderia ser gasto em sa�de.
O Minist�rio P�blico de Minas, contudo, entende que n�o foi aplicado o percentual correto e cobra ressarcimento em duas a��es civis p�blicas contra o Estado –referente aos exerc�cios de 2003 a 2009.
Com rela��o ao piso dos professores, o sindicato diz que ele n�o � pago e o governo diz que paga valor que � 42,9% acima do piso nacional. O piso nacional � de R$ 1.697,39 para 40 horas semanais. Minas paga ao professor com o n�vel m�nimo exigido R$ 1.455,30, mas diz que a carga hor�ria � de 24 horas semanais. Conclui, portanto, que o valor da hora-aula � maior.
O governador eleito de Minas, Fernando Pimentel (PT), considerou na campanha que Minas n�o paga o piso nacional e prometeu pagar.
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