Metr� consome 30% do financiamento para o Rio
A obra da linha 4 do metr�, compromisso ol�mpico que vai ligar a Barra � zona sul, � o principal destino dos empr�stimos obtidos pelo Estado do Rio. Ela receber� 29% do arrecadado desta forma, e representa 19% do total de investimentos previstos para 2013. Com conclus�o prevista para 2016, a obra custar� ao todo R$ 8,5 bilh�es.
De acordo com dados da Secretaria de Fazenda, o Estado destinou para a obra R$ 2,8 bilh�es dos R$ 9,6 bilh�es obtidos com os recursos de opera��es de cr�dito a serem aplicados este ano.
Rio recorre a empr�stimos para investir
Rafael Andrade - 1.out.10/Folhapress | ||
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O governador do Rio de Janeiro S�rgio Cabral (PMDB) em obra de centro de diagn�sticos m�dicos por imagem |
O segundo programa que mais deve consumir recursos de empr�stimos � o Somando For�as, usado para obras em munic�pios do interior. Ele receber� R$ 1,7 bilh�o de financiamentos este ano.
O projeto � um dos trunfos eleitorais do vice-governador Luiz Fernando Pez�o, escolhido pelo PMDB para a sucess�o de S�rgio Cabral.
Editoria de Arte/Folhapress |
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A recupera��o de locais atingidos por cat�strofes, como a regi�o Serrana, est� na terceira posi��o dos programas privilegiados pelos recursos de empr�stimos. � o destino de R$ 653 milh�es desta fonte.
"O Estado est� colocando recursos vultosos para a recupera��o da regi�o Serrana. O governo n�o pode, por�m, deixar de realizar os investimentos necess�rios em outras regi�es do Estado, que visam a melhoria de vida do conjunto da popula��o", disse o governo, em nota.
A depend�ncia de empr�stimos para investimentos aumentou na medida em que a participa��o dos repasses federais nos investimentos do Estado foi reduzida. Os conv�nios com o governo federal bancavam cerca de 26% dos investimentos do Estado em 2009. Neste ano n�o alcan�am 7%.
A redu��o se deve em parte � demora no repasse de verbas de obras no PAC 2. O governo ainda conclui projetos executivos para realizar licita��es dos investimentos selecionados pelo governo federal.
Al�m disso, as despesas do governo estadual aumentaram. Hoje, alguns programas que viraram bandeira da gest�o Cabral consomem boa parte das receitas de impostos antes destinadas a investimentos. Os principais s�o a manuten��o das UPPs (Unidades de Pol�cia Pacificadora), o Bilhete �nico e Renda Melhor, que complementa a renda de benefici�rios do Bolsa Fam�lia.
"O Rio por d�cadas negligenciou setores fundamentais na presta��o de servi�os p�blicos. O resultado para a popula��o � vis�vel, particularmente na �rea de seguran�a. � medida que a receita gerada pela matura��o dos investimentos hoje em curso se materializa, recupera-se a capacidade de investir com recursos pr�prios", disse em nota a Fazenda estadual.
N�o � toa Cabral, na �ltima visita da presidente Dilma Rousseff a S�o Gon�alo, a agradeceu pelos empr�stimos, que permitiram investimentos de R$ 2,5 bilh�es na cidade da regi�o metropolitana do Rio.
"� um investimento em parceria, em que R$ 1,1 bilh�o � do tesouro governo federal, e R$ 1,4 bilh�o do Estado, por interm�dio de empr�stimo que vamos pegar gra�as � senhora, que abriu condi��es para que o governo do Estado pegasse para fazer essas grandes obras", disse Cabral, no palanque.
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