D�vidas e gastos baixos em sa�de minam gest�o de Tarso Genro no RS
Dificuldades para pagar d�vidas e atingir o m�nimo obrigat�rio de gastos em setores essenciais marcam o cen�rio de problemas do governador Tarso Genro (PT-RS), que deve tentar a reelei��o em 2014.
O Rio Grande do Sul � o �nico Estado com d�vida total acima do teto legal de 200% e est� entre os que menos investem em sa�de.
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Mas o setor que pode pesar mais na elei��o de 2014 � a educa��o. Tarso � um dos seis governadores que foram ao Supremo Tribunal Federal questionar a aplica��o da lei do piso nacional do magist�rio, que ele assinou quando chefiava o MEC (2004-2005).
O petista � alvo de campanhas agressivas do Centro dos Professores do Estado. O sindicato reclama que o governador se comprometera com o pagamento desse patamar.
O piso nacional atual � de R$ 1.567 por 40 horas. O Estado tem como remunera��o mais b�sica R$ 977, mas paga um complemento para atingir o patamar estipulado. A sa�da � contestada na Justi�a.
A situa��o se d� apesar de a atual gest�o ter aumentado gastos com pessoal. Tarso diz que professores ter�o aumento real de 50% em quatro anos.
No STF, o governo questiona o reajuste do piso atrelado ao aumento das verbas do Fundeb (Fundo de Manuten��o e Desenvolvimento da Educa��o B�sica) e pede que o �ndice se baseie na infla��o.
Se na educa��o o saldo � controverso, na sa�de o quadro � desalentador. Em 2012, o atual governo n�o cumpriu a determina��o de gastar 12% das receitas com o setor --promete cumpri-la neste ano.
Andre Borges/Folhapress | ||
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Governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) |
Em parecer pela rejei��o das contas do governo de 2012, o Minist�rio P�blico de Contas questionou a inclus�o de despesas com saneamento e pens�es como gastos em sa�de.
Tamb�m citou que a gest�o, em seu primeiro ano, retomou saques do caixa �nico para fechar as contas, o que n�o era feito havia tr�s anos. O Tribunal de Contas do Estado aprovou as contas. Tarso foi o terceiro governador mais mal avaliado, entre 11 pesquisados pelo Ibope em julho --25% de �timo e bom.
O endividamento com a Uni�o � justificativa para a situa��o das finan�as. O Estado diz ter pago R$ 12,6 bilh�es em amortiza��es entre 1998 e 2011, mas a d�vida cresceu de R$ 7,4 bi para R$ 38,6 bi.
O secret�rio da Fazenda, Odir Tonollier, afirma que as receitas n�o cresceram como o esperado e que o passivo previdenci�rio afeta os gastos com funcionalismo.
Tarso vem adotando como marcas a estatiza��o de pra�as de ped�gio e a atra��o de neg�cios para o interior.
No campo pol�tico, o governador deve perder o apoio de PDT e PSB (do vice Beto Grill) devido �s alian�as nacionais para 2014, enfraquecendo a fr�gil maioria na Assembleia.
Na busca pela reelei��o, Tarso pode ter como rivais a senadora Ana Am�lia Lemos (PP) e um candidato do PMDB, l�der da oposi��o.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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