Escutas sugerem que assessor de petista atuou por empresa suspeita
Conversas captadas pela Pol�cia Federal indicam que um assessor do deputado federal Jos� Mentor (PT-SP) marcou reuni�o para que a empreiteira acusada hoje de liderar um esquema de corrup��o fosse subcontratada para obra da Petrobras.
Men��es ao assessor de Mentor aparecem em conversas telef�nicas interceptadas pela Opera��o Fratelli, da PF, que investiga fraudes em licita��es para recapeamento.
O deputado recebeu quatro doa��es eleitorais dessa empreiteira, a Demop, que somam R$ 550 mil.
Outro lado: Advogado de empres�rios afirma desconhecer a obra
Empreiteira j� executou emendas de l�der do governo
Justi�a decreta pris�o de 13 investigados por esquema no interior de SP�
Lobista envolve l�der do governo Dilma em esquema de corrup��o
Alan Marques - 28.abr.2011/Folhapress |
Deputado federa Jos� Mentor (PT-SP) |
Mentor diz que teve contatos "espor�dicos" desde 2010 com Ol�vio Scamatti --que � apontado como s�cio oculto dessa empresa e que foi preso ontem.
A Demop � apontada como a principal benefici�ria das supostas fraudes investigadas pela PF, em obras de cerca de R$ 1 bilh�o. O dinheiro vinha dos minist�rios das Cidades e do Turismo.
OBRA
O assessor de Mentor, chamado "Marc�o", � citado numa conversa de Gilberto da Silva, o Z� Formiga, com uma pessoa n�o identificada pela pol�cia em fevereiro. Z� Formiga � apontado pela pol�cia como "lobista do PT".
Ele detalha na conversa que Marc�o tem um sobrinho que � vereador em S�o Paulo. Mentor tem um assessor chamado Antonio Marcos da Silva, cujo sobrinho, Alessandro Guedes, � vereador em S�o Paulo.
Cerca de um m�s ap�s a conversa, a empreiteira come�ou a abrir uma estrada numa f�brica de fertilizantes da Petrobras que est� sendo constru�da em Tr�s Lagoas (MS), segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Constru��o Civil daquela cidade. A obra deve custar R$ 3,6 bilh�es e faz parte do PAC (Programa de Acelera��o do Crescimento) do governo federal.
LICITA��ES
O principal foco da investiga��o da PF s�o as fraudes em licita��es no interior paulista. Segundo o procurador Thiago Nobre, empreiteiras combinavam pre�os e a concorr�ncia virava encena��o.
O papel dos deputados era apresentar emendas ao Or�amento e indicar as empreiteiras que fariam a obra, diz o Minist�rio P�blico Federal.
Al�m de Mentor, outros dois deputados do PT de S�o Paulo s�o mencionados na investiga��o: Arlindo Chinaglia e C�ndido Vaccarezza. Todos negam envolvimento em irregularidades.
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