Europa prepara san��es contra a Venezuela e aprova embargo de armas
Carlos Garcia Rawlins - 15.out.2017/Reuters | ||
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Em Caracas, homem passa diante de grafite com as inscri��es "Seu voto legitima a ditadura" e "Neomar n�o vota, nem eu", em refer�ncia a Neomar Lander, que morreu em confronto com a pol�cia |
Os ministros das Rela��es Exteriores da Uni�o Europeia aprovaram san��es econ�micas contra a Venezuela, incluindo um embargo de armas, nesta segunda-feira (13), argumentando que as elei��es regionais venezuelanas do m�s passado aprofundaram a crise no pa�s sul-americano.
Preocupados em n�o levar a Venezuela para ainda mais perto do colapso econ�mico e pol�tico, governos europeus evitaram mirar quaisquer indiv�duos, deixando nomes para uma fase posterior para tentar persuadir o presidente venezuelano, Nicol�s Maduro, a acalmar a situa��o.
"Tudo que fazemos visa buscar um di�logo entre o governo e a oposi��o para encontrar uma solu��o democr�tica e pac�fica", disse o chanceler espanhol, Alfonso Dastis, � sa�da da reuni�o com seus colegas na qual a decis�o sobre as san��es foi tomada.
A Espanha vem pressionando h� tempos por san��es a elementos pr�ximos de Maduro, que Washington acusa de ter instaurado uma ditadura, mas a UE est� dividida sobre quem punir.
Em um comunicado conjunto, todos os 28 chanceleres do bloco disseram que a base legal para proibi��es de viagens de indiv�duos para a UE e para o congelamento de bens venezuelanos no bloco "ser� usada de uma maneira gradual e flex�vel e pode ser ampliada".
No documento, os ministros disseram que as elei��es regionais venezuelanas de 15 de outubro foram um divisor de �guas que endureceu a posi��o do bloco —e que ocorreram em meio a "numerosas irregularidades relatadas".
Os resultados favoreceram o governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), de Maduro. Pesquisas indicavam que a oposi��o gozava de ampla maioria, mas esta s� conquistou alguns governos estaduais.
Os chanceleres da UE decidir�o quem submeter a san��es em uma fase posterior, mas disseram que se concentrar�o nas for�as de seguran�a e em ministros e institui��es de governo acusados de viola��es de direitos humanos e de "desrespeito aos princ�pios democr�ticos ou ao Estado de Direito".
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