ELN reivindica atentado e governo colombiano critica a guerrilha
O ELN, Ex�rcito de Liberta��o Nacional da Col�mbia, �ltima guerrilha ativa no pa�s e atualmente em di�logo de paz com o governo, "est� muito equivocado" se pensa que com ataques como o que matou um policial em Bogot� conseguir� um cessar-fogo, afirmou nesta segunda-feira o chefe dos negociadores do governo colombiano.
"Se o ELN acredita que com atos terroristas como o de La Macarena (cuja autoria reconhece agora com cinismo) vai pressionar um cessar-fogo, est� muito equivocado. O cessar-fogo ser� alcan�ado quando o ex�rcito compreender que a ele se chega desescalando, n�o escalando o conflito", escreveu Juan Camilo Restrepo no Twitter.
Juan Cevallos/AFP | ||
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O representante do governo, Juan Camilo Restrepo (� esq.) cumprimenta Pablo Beltr�n, do ELN durante confer�ncia de imprensa no marco das conversa��es de paz entre o governo colombiano e o ELN, em Quito, em 18 de janeiro de 2017. |
O ELN, criado em 1964, assumiu o ataque com explosivos na semana passada perto de uma pra�a de touros em Bogot�, que deixou um policial morto e v�rias pessoas gravemente feridas, al�m de ter provocado danos materiais.
Horas antes de assumir o ataque fatal em Bogot�, o ELN tamb�m havia reivindicado o ataque com explosivos contra uma patrulha militar em 14 de fevereiro na regi�o leste da Col�mbia, que deixou dois soldados feridos, assim como v�rios atentados contra o oleoduto Ca�o Lim�n Cove�as.
No domingo, Restrepo j� havia criticado as a��es "terroristas" do ELN, atribu�das pelas autoridades a esta guerrilha, com a advert�ncia de que afastam a possibilidade de obter um cessar-fogo nas negocia��es que acontecem em Quito.
O ELN e o governo de Juan Manuel Santos iniciaram em 7 de fevereiro em Quito di�logos de paz para superar mais de meio s�culo de confronto.
No dia 16 de fevereiro, as partes anunciaram que estudavam as maneiras de conseguir chegar a um cessar-fogo bilateral o mais r�pido poss�vel.
Santos, vencedor do Nobel da Paz, pretende fechar um acordo com o ELN para alcan�ar a "paz completa", ap�s a assinatura em novembro de um hist�rico acordo com as For�as Armadas Revolucion�rias da Col�mbia (Farc), principal e mais antiga guerrilha do pa�s.
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