�rea de negocia��es da OMC est� "paralisada", diz candidato brasileiro

Para o candidato brasileiro ao cargo de diretor-geral da OMC (Organiza��o Mundial do Com�rcio), o embaixador Roberto Azevedo, a �rea de negocia��es do �rg�o est� "absolutamente paralisada".

Segundo Azevedo, essa � a maior preocupa��o do governo brasileiro e a principal motiva��o para o lan�amento de sua candidatura, que classifica como "decis�o de Estado".

"A �rea de negocia��es, que � a mais importante para o aprimoramento dos compromissos assumidos pelos pa�ses na OMC, est� absolutamente paralisada", disse Azevedo ontem durante coletiva de imprensa no Pal�cio do Itamaraty, em Bras�lia.

A candidatura de Azevedo foi anunciada em 28 de dezembro. O embaixador informou que a decis�o de lan�ar seu nome foi tomada pela presidente Dilma Rousseff com o respaldo de ministros ligados � �rea. � a segunda vez que o Brasil tenta eleger um representante para esse cargo.

Al�m do Brasil, outros oito pa�ses indicaram nomes para o cargo de diretor-geral da organiza��o: M�xico, Costa Rica, Indon�sia, Nova Zel�ndia, Qu�nia, Jord�nia e Gana.

No final de janeiro, todos os candidatos far�o uma apresenta��o �s delega��es dos pa�ses-membros da OMC, na sede do �rg�o, em Genebra. A decis�o final ser� anunciada at� 31 de maio.

A escolha n�o � feita por vota��o direta, mas por meio de rodadas de consultas, nas quais cada pa�s indica suas predile��es e rejei��es. Os candidatos que n�o conseguem apoio significativo v�o retirando suas campanhas at� que se chega ao nome final.

Por enquanto, apenas a Argentina oficializou seu apoio � candidatura de Azevedo.

O embaixador afirmou que a origem brasileira � um "ativo que s� ajuda" em sua campanha, j� que o Brasil tem boa reputa��o entre os membros da organiza��o.