Ind�stria deixa para tr�s o pior da recess�o, mas recupera��o � lenta
A ind�stria brasileira d� sinais de ter entrado numa fase de estabilidade, ap�s um per�odo de profunda recess�o, mas dados do setor corroboram an�lises mais cautelosas em rela��o ao ritmo de recupera��o da economia.
Segundo as estat�sticas divulgados ontem pelo IBGE, a produ��o industrial cresceu apenas 0,1% em fevereiro deste ano, com rela��o ao m�s imediatamente anterior.
O resultado est� pr�ximo das expectativas mais pessimistas dos analistas, que esperavam uma pequena contra��o da atividade do setor, do que das mais otimistas, que previam expans�o pr�xima a 1%. Em m�dia, o mercado estimava crescimento de 0,5%.
Produ��o industrial - Varia��o em %
Na compara��o com o mesmo m�s de 2016, a produ��o industrial recuou 0,8%. Nos �ltimos 12 meses, a retra��o acumulada � de 4,8%.
H� resultados mistos em diferentes segmentos examinados pelo IBGE. Entre os 24 ramos industriais pesquisados, 13 registraram expans�o.
A produ��o de m�quinas, considerada importante term�metro dos investimentos, por exemplo, avan�ou 9,8% em fevereiro. O segmento de autom�veis tamb�m teve expans�o significativa, de 6,1%.
Setores que refletem melhor o consumo das fam�lias, como alimentos e o grupo que engloba perfumaria, limpeza e higiene pessoal, tiveram queda de, respectivamente, 2,7% e 3,7%. O movimento � condizente com o desemprego, que ainda est� em alta.
Apesar do resultado modesto de fevereiro, outros dados referentes ao desempenho da ind�stria divulgados recentemente indicam quadro de in�cio de estabilidade.
A utiliza��o da capacidade instalada, por exemplo, tem aumentado, embora permane�a em patamar historicamente muito baixo. Isso indica que o n�mero de m�quinas paradas tem diminu�do e que a produ��o pode entrar em uma tend�ncia de crescimento nos pr�ximos meses.
Exporta��es de bens manufaturados tamb�m tiveram desempenho positivo em mar�o.
Al�m disso, �ndices de confian�a de empres�rios do setor apresentam forte recupera��o desde o in�cio do ano, embora tamb�m sigam em n�vel historicamente baixo. H� maior otimismo em rela��o ao futuro e tamb�m melhora da percep��o da situa��o atual.
A mesma tend�ncia tem sido apontada pelos dados de confian�a dos consumidores.
Quando o pa�s ensaiou uma recupera��o que n�o se sustentou em meados do ano passado, empres�rios e consumidores mostravam maior otimismo em rela��o ao futuro, mas tinham avalia��o negativa do presente. O fato de que ambos os indicadores est�o em expans�o agora refor�a a percep��o de recupera��o, ainda que lenta, da economia.
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