Em dia de protestos, Temer diz que sociedade entende que deve apoiar governo
No mesmo dia em que as principais capitas do pa�s tiveram protestos e greves contra a reforma previdenci�ria, o presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira (15) que a sociedade brasileira tem compreendido a necessidade de apoiar as medidas econ�micas do atual governo.
Em discurso a uma plateia de empres�rios e servidores, o peemedebista ignorou as manifesta��es pelo pa�s e disse que a administra��o federal est� apontado um caminho para "salvar a Previd�ncia Social do colapso" e para evitar cortes maiores no futuro, como ocorridos em Portugal e na Gr�cia.
"A sociedade brasileira, pouco a pouco, vai entendendo que � preciso dar apoio a este caminho para colocar o pa�s nos trilhos", disse.
Nesta quarta-feira (15), as manifesta��es contra a proposta do governo ocorreram em pelo menos 19 capitais estaduais e no Distrito Federal. Em um contra-ataque, o presidente iniciou estrat�gia para tentar neutralizar o discurso contr�rio � medida e blindar os partidos da base aliada de press�es populares.
O peemedebista participou de lan�amento de programa de cr�dito para micro e pequenas empresas. No discurso, ele reconheceu ainda que a proposta original enviada pelo Pal�cio do Planalto para reforma previdenci�ria poder� ter "uma ou outra adapta��o".
Ao todo, foram apresentadas, inclusive pela base aliada, 146 emendas ao texto original que alteram pontos centrais da proposta, o que tem irritado a equipe econ�mica.
"Ou fazemos uma reformula��o da Previd�ncia Social agora, � claro que poder� haver uma ou outra adapta��o e n�o podemos fazer uma coisa modest�ssima, ou daqui a quatro e cinco anos termos de fazer como Portugal, Espanha e Gr�cia que tiveram de fazer um corte muito maior", disse.
Em uma cr�tica ao governo de Dilma Rousseff, o presidente disse ainda que est� praticando medidas populares, n�o populistas. Segundo ele, a aprova��o do teto de gastos p�blico imunizou o pa�s contra o "populismo fiscal".
"Com toda franqueza, tenho seguidamente feito uma distin��o entre medidas populistas e populares. As medidas populistas s�o feitas de maneira irrespons�vel. Elas t�m efeito imediato, cheio de aplausos, para logo depois revelar-se um desastre a absoluto. As medidas populares n�o t�m o aplauso imediato, mas t�m o reconhecimento posterior", disse.
Livraria da Folha
- Box de DVD re�ne dupla de cl�ssicos de Andrei Tark�vski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenci�rio
- Livro analisa comunica��es pol�ticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Calculadoras
O Brasil que dá certo
s.o.s. consumidor
folhainvest
Indicadores
Atualizado em 01/08/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -0,20% | 127.395 | (17h31) |
Dolar Com. | +1,43% | R$ 5,7349 | (17h00) |
Euro | -0,21% | R$ 6,1153 | (17h31) |