Hostels 'chiques' atraem nova clientela
Os "poshtels" -conjun��o de "posh" (g�ria em ingl�s para chique) com hostel- t�m atra�do investidores de olho nos h�spedes que querem a intera��o e os pre�os do ambiente de uso coletivo sem ter de abrir m�o do conforto dos hot�is.
"Oferecemos a experi�ncia descontra�da do hostel com um padr�o mais elevado, roupa de cama de qualidade, colch�es mais confort�veis, ar-condicionado e um bom chuveiro", diz o consultor Diego Mariz, que abriu o Bee.W Hostel h� tr�s anos, na Bela Vista, centro de S�o Paulo.
Mariz explica que a aposta no hostel boutique foi para se diferenciar da concorr�ncia. Ele e mais tr�s s�cios investiram R$ 700 mil, valor j� quase recuperado, segundo ele.
Os quartos possuem decora��o tem�tica, como da �ndia e da Amaz�nia e acomodam at� dez pessoas. As camas t�m lumin�ria de led para leitura, tomada e arm�rio individuais. As di�rias variam entre R$ 60 e R$ 245.
"De fato, nunca ser� muito luxuoso dividir um quarto com outros, mas quem fica num hostel quer intera��o. O verdadeiro diferencial � ter um espa�o agrad�vel e confort�vel para isso", diz Mariz.
Esse tipo de empreendimento alia pre�os mais baixos da hospedagem coletiva com ambientes projetados por arquitetos, m�veis de design, bar gourmet, al�m de maior aten��o � limpeza.
As di�rias dos "poshtels" custam de 10% a 25% mais que a sua vers�o menos luxuosa, segundo Tania Cruz, diretora da plataforma PoshPacker, que avalia hot�is e hostels boutique.
Cruz diz que, apesar do maior investimento necess�rio, esse modelo de hospedagem tem se consolidado como alternativa mais rent�vel.
"A maioria dos hostels n�o passa do terceiro ano. Uma cama melhor e um banheiro limpo s�o decisivos. Barato n�o precisa ser sin�nimo de baixa qualidade. Os empres�rios que entenderam isso s�o os que est�o sobrevivendo", afirma ela.
PERFIL EXECUTIVO
Um dos locais bem avaliados pela Poshpacker � o Hostel Brasil Boutique (HBB), fundado em 2013 pela administradora Alessandra Bossi, na Vila Madalena, zona oeste de S�o Paulo.
Segundo Bossi, o conceito "design" foi escolhido ap�s mapear a concorr�ncia no bairro, bastante procurado pela vida noturna agitada.
"A maioria dos h�spedes, apesar de gostar do clima de hostel, sente falta de pequenos mimos, como poder ter alguma privacidade", afirma.
Nos cinco quartos do local, com di�rias a partir de R$ 50, h� camas "casulo", nas quais os h�spedes podem se fechar.
"A limpeza � algo notado tamb�m. Os banheiros s�o constantemente desinfestados com alvejante e higienizados industrialmente", diz.
Os jovens viajantes ainda s�o a maioria entre os h�spedes do HBB, mas de 30% a 40% dos clientes s�o executivos ou funcion�rios de empresas que fecham os quartos para eventos.
"Atra�mos mais executivos aut�nomos e estudantes do que mochileiros", diz Bossi.
O QUE � SER 'POSH'
DESIGN
Quartos, cozinhas e �reas sociais projetadas por arquitetos e com m�veis de design na decora��o
SERVI�O
Facilidades como ag�ncia para roteiros de viagem personalizados, bar com drinques exclusivos e restaurante pr�prio
CONFORTO
Colch�es de mola ou ortop�dicos, travesseiros confort�veis e len��is e toalhas de qualidade
LIMPEZA
Alguns locais contratam empresas para higienizar banheiros e chuveiros constantemente
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