Bolsa sobe mais de 1% ap�s 3 preg�es de queda; d�lar fica abaixo de R$ 3,59
O mercado dom�stico iniciou a sess�o desta quarta-feira (1) seguindo o mau humor externo. Dados fracos de atividade industrial na China e da zona do euro reacenderam os temores de desacelera��o global. No entanto, ao longo do dia, a avers�o ao risco diminuiu.
O Ibovespa fechou em alta de mais de 1%, sustentado pela alta dos pap�is de bancos, que se recuperaram das fortes perdas na v�spera. As a��es de Petrobras e da Vale tamb�m subiram. O d�lar comercial terminou a sess�o em queda, abaixo dos R$ 3,59, acompanhando o movimento da moeda americana no exterior.
Os juros futuros e o CDS (credit default swap), esp�cie de seguro contra calote e indicador da percep��o de risco do pa�s, recuaram.
Segundo analistas, prevalece a cautela em rela��o ao quadro pol�tico, que se reflete nos baixos volumes negociados. No entanto, eles destacam como positiva a aprova��o, pela comiss�o especial da C�mara dos Deputados, da proposta de emenda � Constitui��o que amplia e prorroga at� 2023 o mecanismo que permite � Uni�o gastar livremente parte de sua arrecada��o, a chamada DRU (Desvincula��o das Receitas da Uni�o). A proposta � uma das prioridades legislativas do governo interino de Michel Temer.
Para Alvaro Bandeira, economista-chefe da Modalmais, o mercado local foi melhorando aos poucos, ap�s os discursos dos novos presidentes da Petrobras, Banco do Brasil e BNDES. "Na teoria, os discursos foram excelentes, mostrando postura radicalmente oposta � que vigorava no governo Dilma. N�o se trata de maximizar ou minimizar o tamanho do Estado, mas sua efici�ncia", diz Bandeira, em relat�rio.
O resultado do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre deste ano, que recuou 0,3% frente ao quarto trimestre de 2015, n�o chegou a animar os investidores. "Apesar de melhor do que o esperado pelo mercado, que esperava queda de 0,8%, [o PIB] continua em n�veis ruins, em vista da fraca atua��o da ind�stria nacional e da grande queda no investimento e do consumo das fam�lias", escreve a equipe de an�lise da corretora H.Commcor.
C�MBIO E JUROS
O d�lar comercial, utilizado em contratos de com�rcio exterior, fechou em baixa de 0,74%, a R$ 3,5870. A moeda americana acompanhou o comportamento no exterior. A recupera��o dos pre�os do petr�leo, que chegaram a cair mais de 2% durante a sess�o, ajudou o real.
A moeda americana � vista, refer�ncia no mercado financeiro, e que encerra a negocia��o mais cedo, subiu 0,38%, a R$ 3,6109.
Os pre�os do petr�leo melhoraram com as expectativas de que a Opep (Organiza��o dos Pa�ses Exportadores de Petr�leo) discuta em reuni�o nesta quinta-feira (2) um teto para a produ��o mundial.
No mercado de juros futuros, o contrato de DI para janeiro de 2017 caiu de 13,645% para 13,605%. O contrato de DI para janeiro de 2021 recuou de 12,850% para 12,770%.
O CDS do pa�s recuou 0,57%, aos 360,876 pontos, seguindo o movimento do d�lar e dos juros futuros.
BOLSA
Em um dia de baixo volume de neg�cios, e ap�s tr�s preg�es seguidos de queda, o Ibovespa fechou em alta de 1,12%, aos 49.012,65 pontos. O giro financeiro foi baixo, de R$ 5,7 bilh�es.
As a��es de bancos se recuperaram da expressiva queda na v�spera, por causa do indiciamento do presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, na Opera��o Zelotes, da Pol�cia Federal. Somente os pap�is PN do Bradesco perderam 5% nesta ter�a-feira (31).
Nesta quarta-feira, Bradesco PN ganhou 1,84%; Ita� Unibanco PN, +1,51%; Santander unit, +1,66%; e Banco do Brasil ON, +0,60%.
Petrobras PN fechou em alta de 1,74%, a R$ 8,18, e Petrobras ON, +2,25%, a R$ 10,41. Segundo operadores, os pap�is foram beneficiados por declara��es do novo presidente da estatal, Pedro Parente logo ap�s tomar posse. Parente afirmou que "acabou a influ�ncia pol�tica na Petrobras". Segundo ele, decis�es sobre pre�os de combust�veis, vendas de ativos e novos projetos est�o a cargo, exclusivamente, da Petrobras. Em contrapartida, est� descartada qualquer capitaliza��o do governo na petroleira.
Vale PNA avan�ou 0,88%, a R$ 11,34, e Vale ON, +1,47%, a R$ 14,43.
EXTERIOR
Na Bolsa de Nova York, o �ndice S&P 500 fechou em leve alta de 0,11%, o Dow Jones, +0,01% e o Nasdaq, +0,08%.
O humor do mercado melhorou com o �ndice nacional de manufatura dos EUA, divulgado pelo Instituto de Gest�o de Oferta (ISM, na sigla em ingl�s), que subiu para 51,3 em maio, ante 50,8 em abril. A expectativas de economistas ouvidos pela Bloomberg era de que o indicador ficasse em 50,3.
Os investidores aguardam a divulga��o dos dados sobre emprego em maio na sexta-feira (3) para ter mais sinaliza��es sobre uma poss�vel alta dos juros americanos em junho ou julho.
Na Europa, as Bolsas recuaram, assim como a maior parte dos �ndices acion�rios na �sia.
Os mercados foram influenciados por dados fracos de atividade na zona do euro e na China.
Na China, o �ndice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em ingl�s) oficial ficou inalterado em 50,1, pouco acima da marca de 50 que separa crescimento de contra��o. O PMI do Caixin/Markit caiu a 49,2 no m�s passado, abaixo das expectativas de 49,3 e da marca de 49,4 de abril.
J� o PMI final de ind�stria da zona do euro caiu para a m�nima de tr�s meses, de 51,5, contra 51,7 em abril.
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Atualizado em 31/07/2024 | Fonte: CMA | ||
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