S�o Paulo � distribuidora de produtos ilegais, diz entidade antipirataria
Para Edson Vismoma, presidente-executivo do F�rum Nacional de Combate � Pirataria, S�o Paulo � a grande distribuidora de produtos ilegais para o resto do pa�s.
A declara��o foi dada nesta quarta-feira, durante o primeiro dia do F�rum o Contrabando no Brasil que a Folha promove nestas quarta e quinta-feira em S�o Paulo.
Vismoma chamou aten��o para o fato de que a prefeitura, que em anos anteriores coordenou um gabinete de combate � pirataria que articulava esfor�os do Procon, da Pol�cia Civil e de diversas secretarias, atualmente n�o faz nada para inibir a comercializa��o de produtos falsificados e contrabandeados.
"O que vemos hoje s�o comerciantes formais sendo expulsos da 25 de Mar�o, Bom Retiro e Liberdade e lojas sendo substitu�das por boxes de mercadoria ilegal. S� a Avenida Paulista tem cinco shoppings de contrabando. Esse � um crime que acontece em todo pa�s, mas no Brasil n�o se trata de uma pr�tica perif�rica, � algo que acontece nas �reas mais centrais de nossas cidades mais importantes", explica Vismona.
Na mesma mesa do f�rum, que tratava do dimensionamento da estrutura de repress�o ao contrabando, estavam o subsecret�rio de Aduana e Rela��es Internacionais da Receita Federal, Ernani Argolo Filho; e o delegado da Pol�cia Federal Braulio Gallone.
CRIME SOFISTICADO
Para Gallone, o contrabando � um crime sofisticado que tende a ser menosprezado pelo judici�rio.
"O contrabando � um verdadeiro passeio tur�stico pelo c�digo penal. Ele inclui sonega��o de impostos, tr�fico, corrup��o de agentes p�blicos, homic�dios", diz o delegado, que afirma que, nos �ltimos quatro anos, 30 mil pessoas foram presas por esse motivo.
"S� em 2014 foram oito mil inqu�ritos. Pode citar qualquer grande ou m�dio contrabandista desse pa�s e estou seguro de que ele j� foi preso. A quest�o �: s�o todos soltos", afirma.
Ernani Filho defende um trabalho conjunto entre Receita, pol�cia e setor produtivo para inibir a pr�tica e explica que o descaminho e o subfaturamento prejudicam a economia brasileira.
"Antes t�nhamos que dar conta da tr�plice fronteira, estradas e cidades. Hoje temos ainda a internet, que trouxe a necessidade de fiscalizar os Correios, por exemplo". Segundo o subsecret�rio, o mercado brasileiro � foco estrat�gico de contrabandistas chineses e paraguaios:
"� preciso defender o mercado legal brasileiro, ele � a fonte de empregos e impostos do pa�s. Estamos equivocados quando pensamos que o problema � a China ou o Paraguai. Para eles est� tudo certo, essa pr�tica gera renda para esses pa�ses, n�s � que precisamos inibi-la".
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