Com aumento da gasolina, analistas preveem infla��o no ano perto do teto
O reajuste de 3% no pre�o da gasolina e de 5% no do diesel nas refinarias ter� um impacto estimado em 0,11 ponto percentual na infla��o do ano. Segundo an�lise da consultoria Gradual, o IPCA chegaria a 6,46% em 2014 –pr�ximo do teto da meta, de 6,5%.
O aumento est� em vigor desde a 0h desta sexta (7).
A Folha apurou que a presidente da Petrobras, Gra�a Foster, havia feito, no encontro, uma apresenta��o que trazia o percentual de 8%.
Segundo o governo, o reajuste menor -chamado internamente de "simb�lico"- deve evitar que a infla��o estoure o teto da meta em 2014.
O aumento vinha sendo defendido por especialistas do setor havia v�rios meses e chegou a ser tema de campanha -at� recentemente, a Petrobras vendia no mercado interno combust�vel por pre�o menor que o pago pelo produto importado.
A alta, no entanto, n�o deve ser suficiente para a Petrobras recuperar o preju�zo dos �ltimos anos com a defasagem dos pre�os -estimado em R$ 60 bilh�es, segundo a corretora Gradual.
O reajuste de ontem fora autorizado pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) em reuni�o do Conselho de Administra��o da empresa, na ter�a. Mantega � presidente do conselho. Na ocasi�o, n�o houve acerto sobre o pre�o.
O aumento, segundo interlocutores do governo, tamb�m serve para sinalizar ao mercado um desejo de fortalecer a Petrobras e praticar uma pol�tica de pre�os mais realista no segundo mandato.
Al�m das dificuldades de caixa provocadas pela defasagem de pre�os, a Petrobras tem sua imagem prejudicada pelo esc�ndalo revelado pela Opera��o Lavo Jato.
As a��es preferenciais, as mais negociadas, acumulam queda de 17,7% no ano.
Segundo Adriano Pires, presidente do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), para a Petrobras reverter o preju�zo acumulado ao longo deste ano com a defasagem de pre�os, os reajustes precisariam ter sido de 20% para a gasolina e para o diesel.
Nas �ltimas semanas, com a queda do petr�leo no mercado internacional, a defasagem foi zerada.
De acordo com Pires, ap�s o reajuste, a gasolina deve ficar 3% mais cara no Brasil do que no golfo americano, enquanto o diesel fica com pre�o equivalente.
NA BOMBA
O pre�o nas bombas, que � livre, dever� ser reajustado � medida que novos estoques de combust�vel cheguem aos postos.
O presidente do Sincopetro (sindicato dos postos), Jos� Alberto Gouveia, estima que o repasse para o consumidor fique "um pouco abaixo" do reajuste aplicado nas refinarias.
"No aumento anterior, que foi de 4% [em 29 de novembro de 2013], o repasse na bomba foi de cerca de 3%."
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