A��es de bancos e Petrobras caem, e Bolsa inicia novembro no vermelho
Pap�is da Petrobras e de bancos puxaram o principal �ndice da Bolsa brasileira para baixo nesta segunda-feira (3), em um dia marcado pelo baixo volume de neg�cios.
O Ibovespa encerrou o primeiro preg�o de novembro com perda de 1,25%, aos 53.947 pontos. O volume financeiro foi de R$ 5,137 bilh�es –bem inferior ao giro m�dio de R$ 9,582 bilh�es visto em outubro.
As a��es preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras ca�ram 2,81%, para R$ 14,85 cada uma. Entre os bancos, o Banco do Brasil teve perda de 1,30%, enquanto o Bradesco viu seu papel preferencial ceder 1,23% e o Ita� Unibanco registrou desvaloriza��o de 0,41%. J� o Santander Brasil recuou 7,94%.
"As especula��es em torno dos nomes para assumir a Fazenda repercutiram entre os investidores, que est�o esperando um ministro com mais autonomia, sem ceder a press�es da presidente", diz Filipe Machado, analista da Geral Investimentos. "Um nome de mercado tiraria um pouco esse medo, como o Trabuco, que j� descartou assumir o cargo. Enquanto h� indefini��o da equipe, os investidores ficam com o p� atr�s".
Para Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora, as discuss�es em torno de um poss�vel reajuste nos pre�os dos combust�veis tamb�m pesaram na Bolsa nesta segunda. A reuni�o do conselho de administra��o da Petrobras estava prevista para a �ltima sexta-feira, mas foi adiada para ter�a-feira (4). Espera-se que o reajuste esteja na pauta do encontro, de acordo com analistas.
"O mercado est� atento a isso, mas ainda se sentindo desconfort�vel com a governan�a da estatal. O tal choque de credibilidade ainda n�o aconteceu", diz. "Nesse cen�rio de incerteza, o investidor vende suas a��es. H� tamb�m um pouco de realiza��o de lucro, ap�s a forte alta registrada na sexta-feira", acrescenta.
Em termos gerais, afirma Figueredo, a volatilidade est� diminuindo aos poucos ap�s a elei��o e, como consequ�ncia, o volume tamb�m. "Para um cen�rio de queda no curto prazo, � natural um volume mais fraco".
Na avalia��o de Ricardo Kim, da XP Investimentos, sobre um reajuste de pre�os dos combust�veis, especula-se um aumento entre 4% e 5%. "Se confirmado, acreditamos que j� est� embutido nos pre�os das a��es (da Petrobras). Um reajuste acima poderia beneficiar o desempenho dos pap�is. Por�m, o mais importante, mas com baixa probabilidade, seria a cria��o de uma metodologia de pre�os (reajuste) clara".
C�MBIO
No c�mbio, o d�lar � vista, refer�ncia no mercado financeiro, fechou a segunda-feira com valoriza��o de 1,32% sobre o real, cotado em R$ 2,50 na venda. J� o d�lar comercial, usado no com�rcio exterior, subiu 0,88%, tamb�m a R$ 2,50.
O movimento de alta da moeda americana, dizem operadores, refletiu as indefini��es na equipe econ�mica do governo para os pr�ximos quatro anos e a maior procura por aplica��es consideradas mais seguras, como o c�mbio, por parte dos investidores.
O Banco Central deu continuidade ao seu programa de interven��es di�rias no c�mbio, atrav�s do leil�o de 4.000 contratos de swap cambial (opera��o que equivale a uma venda futura de d�lares), pelo total de US$ 197,5 milh�es.
Na noite desta segunda, a autoridade monet�ria anunciou que iniciar� na ter�a (4) a rolagem dos vencimentos de contratos previstos para dezembro. O lote com prazo para o pr�ximo m�s chega a cerca de US$ 9,8 bilh�es.
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Atualizado em 31/07/2024 | Fonte: CMA | ||
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