Vida de desempregada da vice � tema da 6� temporada de 'Veep'
Divulga��o HBO | ||
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Cena da s�rie 'Veep' da HBO |
Enquanto a realidade pol�tica dos EUA se torna muito mais estranha que a fic��o de "Veep", a nova e sexta temporada do seriado de com�dia se afasta da Casa Branca, ainda que sem deixar o meio pol�tico de Washington. A estreia acontece em 16/4, no canal a cabo HBO, que reprisa epis�dios antigos a partir de 20/3, dois por dia, de segunda a sexta.
O centro continua sendo a ambiciosa Selina Meyer, vivida por Julia Louis-Dreyfus, que recentemente recebeu seu quinto Emmy consecutivo pelo trabalho. Ela vive a vice-presidente dos EUA que vira presidente por um ano, mas acaba perdendo o cargo na recontagem dos votos da reelei��o que domina a �ltima temporada.
"Ela agora precisa de dinheiro. Precisa de trabalho", falou Julia num encontro com jornalistas no festival South by Southwest (SXSW), que acontece em Austin at� o domingo. A m�e da personagem morreu e deixou a fortuna para a neta, causando uma saia justa para Selina. "Ela quer se manter relevante. � uma mulher egoc�ntrica e motivada, vai fazer de tudo para deixar um legado."
Livros, palestras e novos hobbies est�o na pauta do dia. A equipe de escritores de "Veep" pesquisou ex-presidentes e entrevistou pessoas ligadas a George W. Bush e Bill Clinton, al�m de conversar com Mitt Romney, candidato republicano que perdeu a presid�ncia para Barack Obama em 2012.
"A ideia era entrar na cabe�a e entender o que se passa quando estas pessoas deixam o cargo. Mitt chegou muito perto. E muito da nova temporada � sobre isto tamb�m: chegar t�o perto e n�o ganhar. Como lidar?", disse o produtor executivo David Mandel.
Mandel comentou que a temporada estava escrita antes do resultado das elei��es de 2016, mas fez pequenas mudan�as em di�logos ou piadas devido � situa��o atual. Sobre as diferen�as de escrever durante o governo Obama e o governo de Donald Trump, ele diz que ainda � cedo para saber. "Precisamos de mais dist�ncia, de perspectiva", disse.
"Mas acho que com�dia, em geral, � uma �tima arma contra Trump porque ele n�o entende com�dia e n�o percebe quando fazemos gra�a dele. Fatos podem n�o funcionar contra ele, mas talvez humor tenha mais impacto", comentou.
Enquanto Selina deixa o Sal�o Oval, sua equipe tamb�m debanda, com exce��o do eterno escudeiro Gary Walsh (Tony Hale), que segue como uma esp�cie de secret�rio. "O melhor de tudo � que agora ela tem mais tempo para Gary. Ele n�o precisa mais dividi-la com a Am�rica", diz Hale.
Dan Egan (Reid Scott), um dos bra�os de Selina na campanha de reelei��o, � um dos primeiros a abandonar o barco e aceita um trabalho na rede de TV CBS News. "Tem sido muito divertido porque nos deu uma nova ind�stria inteira para satirizar", diz Reid. "As pessoas me perguntam se vamos pegar no p� da Hillary ou do Trump. E a decis�o foi de fazer absolutamente nada disto. O p�blico vai adorar."
Matt Walsh, que faz o atrapalhado porta-voz da Casa Branca Mike McLintock, n�o diz que carreira nova seu personagem vai seguir e afirma n�o ter simpatia alguma pelo porta-voz de Trump, Sean Spicer. "Quando l�amos o roteiro, sempre algu�m comentava: 'Mike n�o � assim t�o est�pido', 'Como algu�m pode ser assim?'", diz Matt. "Mas ent�o, veio Spicer."
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