Acordo com telef�nica alivia d�vida milion�ria do Masp
Um acordo firmado entre o Masp e a Vivo promete resolver o imbr�glio envolvendo o a restaura��o do pr�dio anexo ao museu, localizado no n�mero 1.510 da avenida Paulista, parada desde 2012.
A telef�nica e a institui��o renegociaram uma d�vida de dez anos que, atualmente, ultrapassava R$ 40 milh�es e foi rebaixada para R$ 10 milh�es, que dever�o ser pagos � Vivo ao longo de 20 anos. O museu ter� car�ncia de um ano para acertar as contas.
Como contrapartida, a empresa torna-se patrocinadora do Masp. A marca ser� exposta em placas, no site e no material impresso da institui��o. Clientes da operadora tamb�m ter�o direito a um lote especial de ingressos.
Diego Padgurschi/Folhapress | ||
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� esq., pr�dio anexo ao Masp, cujas obras devem ser retomadas ap�s acordo com telef�nica |
A d�vida com a Vivo representava tr�s quartos das pend�ncias financeiras da institui��o —as outras est�o na casa dos R$ 12 milh�es, segundo membros da nova diretoria, que assumiu o museu em setembro de 2014.
O novo acordo tamb�m suspende o processo judicial que corria devido ao impasse com a operadora.
Agora, a gest�o espera ter liberdade financeira para procurar novos investimentos e conseguir finalizar a reforma do pr�dio vizinho, grande motivo da pend�ncia financeira.
Em 2006, a Vivo doou R$ 13 milh�es ao museu para criar um anexo, no pr�dio vizinho ao Masp. A institui��o deveria restaurar o pr�dio, cuja ocupa��o seria dividida entre a telef�nica e o museu. No topo, seria constru�da uma torre com a logomarca da Vivo –vetada, em 2010, pelo patrim�nio hist�rico.
Para Heitor Martins, presidente do Masp, o acordo "resolve uma pend�ncia hist�rica". "Era um passivo de um volume muito grande, que bloqueava qualquer decis�o em rela��o ao pr�dio anexo", comenta.
Miguel Chaia, diretor do museu, diz que foi um processo demorado e cuidadoso, ao longo dos �ltimos meses. "Chegamos a um bom termo."
"O acordo representa que estamos come�ando a enfrentar esse problema e colocar o museu em p�. A Vivo era uma pend�ncia muito importante para n�s", diz Chaia. "Significa, agora, que vamos procurar novos investimentos para avan�ar na finaliza��o do pr�dio. Agora, come�a uma outra etapa."
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