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14/07/2012 - 04h20

Quentin Tarantino prepara "faroeste sangrento"

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RODRIGO SALEM
ENVIADO ESPECIAL A CANC�N

Quentin Tarantino sempre fez quest�o de demonstrar seu amor pelos antigos faroestes italianos, conhecidos como "western spaghetti".

O diretor j� tomou t�tulos emprestados ("Bastardos Ingl�rios") e pegou trechos de trilhas sonoras obscuras da �poca ("Kill Bill").

Agora o americano decidiu partir para a homenagem definitiva com "Django Livre", seu primeiro faroeste, que estreia em janeiro no Brasil.

"Eu queria fazer um faroeste e lidar com a quest�o da escravid�o, mas n�o tinha nenhuma hist�ria pronta", conta o diretor � Folha.

A ideia come�ou a tomar forma h� dois anos, quando veio � sua mente a cena na qual Django (Jamie Foxx), um escravo, encontra seu libertador, um dentista alem�o (Christoph Waltz), dois anos antes da Guerra Civil americana (1861-1865).

"Depois disso, comecei a escrever de forma muito r�pida. Eu at� precisei parar por alguns meses para deixar o texto de molho e olhar um pouco depois sob outra perspectiva", diz o cineasta.

Divulga��o
Cena do filme Django Livre, de Quentin Tarantino
Cena do filme Django Livre, de Quentin Tarantino

Neste meio tempo, Will Smith se interessou pelo projeto e pelo papel do escravo que se torna um ca�ador de recompensas, enquanto parte em busca de sua mulher (Kerry Washington) ao lado do dentista pistoleiro.

Mas Smith precisou deixar o projeto porque estava envolvido com "Homens de Preto 3". "Eu implorei para ele me esperar oito meses, mas n�o deu. O roteiro � genial", admite o ator. "Eu n�o podia esperar. O per�odo de festas no fim do ano � o melhor momento para lan�ar o filme", explica Tarantino.

Outra mudan�a foi o vil�o do longa. "Vil�o", ali�s, talvez n�o defina corretamente Calvin Candie, como deixa ver o roteiro final do filme, ao qual a Folha teve acesso.

"Tinha em mente um ator mais velho, mas encontrei Leonardo DiCaprio, que me deu boas ideias para o personagem", confessa o diretor.

"Calvin � o herdeiro de uma longa linhagem de fazendeiros do sul. Quem tem esse monte de terras � quase um imperador. O problema � que ele est� entediado. Por isso, se interessa por lutas entre escravos", explica o ganhador do Oscar de roteiro por "Pulp Fiction" (1994).

Django, homenagem ao filme do italiano Sergio Corbucci de 1966 (o ator original, Franco Nero, faz uma ponta no longa), vai atr�s dessas lutas violentas e de Candie.

Nesta persegui��o, cheia de tiros e, � claro, di�logos antol�gicos, "Django Livre" se torna mais um produto "tarantinesco" cl�ssico. "Meu filme n�o � sobre um bonito p�r do sol ou cavalos correndo nas colinas. � um faroeste moderno e sangrento", resume Quentin Tarantino.

O jornalista RODRIGO SALEM viajou a convite da Sony Pictures

 

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