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Dilma e Marina elogiam decisão; Serra não comenta
DE PARIS
DE SÃO PAULO
DO RIO
O reajuste de 7,7% nas
aposentadorias foi recebido
com aprovação e silêncio pelos candidatos à Presidência.
Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) elogiaram o
presidente Lula por sancionar o aumento. O oposicionista José Serra (PSDB) se recusou a comentar a decisão.
Em Paris, Dilma afirmou
que Lula juntou estabilidade
e equilíbrio fiscal, ao vetar o
fim do fator previdenciário.
"É característica dele. Primeiro, um olhar na estabilidade ao não aprovar integralmente a questão do fator
previdenciário, que mudaria
completamente a questão
dos gastos", disse a petista.
"Agora, pelo que vi, ele vai
também fazer cortes."
Ela afirmou que o aliado
tomou uma decisão "ponderada e correta", mesmo contrariando a recomendação
da equipe econômica.
"Quem define no governo,
e sempre foi assim, é o presidente. Esse é o papel do presidente", defendeu Dilma.
Marina, que passou o dia
em São Paulo sem compromissos públicos, disse em
nota que Lula tomou a decisão "mais correta" ao sancionar o aumento e vetar o fim
do fator previdenciário.
"Era necessário começar a
recompor o valor da aposentadoria para aqueles que dedicaram seu esforço para o
país", afirmou a senadora.
A candidata defendeu ainda que a equipe econômica
seja "responsável" ao fazer
os cortes de gastos exigidos
para conceder o aumento.
"Precisamos fazer as escolhas certas entre o que se deve gastar justamente e decidir com sabedoria cortar os
gastos menos necessários."
No Rio, onde assistiu à estreia do Brasil na Copa do
Mundo ao lado de aliados,
Serra se recusou a comentar
o reajuste: "Não vou falar de
nenhum assunto fora futebol, tá bom?".
No início de maio, ele disse
que apoiaria qualquer decisão que o governo tomasse
sobre o assunto.
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