Publicidade
Publicidade
09/10/2003
-
10h06
da France Presse, em Roma
A firmeza com que o papa Jo�o Paulo 2� se op�s � guerra contra o Iraque pode ser reconhecida amanh� com o Pr�mio Nobel da Paz 2003.
Os cinco membros do comit� do Nobel, que t�m de escolher entre uma quantidade sem precedentes de 165 candidaturas, acham-se numa posi��o dif�cil este ano, mas contrariamente a edi��es anteriores nenhuma das personalidades propostas se imp�e aos observadores.
Os nomes do presidente Luiz In�cio Lula da Silva, embora sem nenhuma chance, e do ex-presidente tcheco Vaclav Havel tamb�m s�o cogitados, segundo os especialistas.
Em poucas ocasi�es o Nobel da Paz foi concedido a personalidades religiosas, com exce��o da Madre Teresa de Calcut� (1979), do arcebispo sul-africano Desmond Tutu (1984) e do dalai-lama (1989).
O vencedor ser� anunciado na sexta-feira, �s 11h (6h de Bras�lia), no Instituto Nobel de Oslo (Noruega).
O papa, 83, que sofre do mal de Parkinson, tentou com toda a autoridade moral se opor � guerra contra o Iraque, cujas consequ�ncias ele temia. "2003 foi o ano da guerra no Iraque. A maior personalidade do mundo religioso que se op�s � guerra foi o sumo pont�fice. Gra�as � sua posi��o impediu-se que a guerra se transformasse em nova cruzada crist� contra o isl�", publicou a imprensa italiana, que cita entre outros Stein Toennesson, diretor do Instituto de Pesquisas sobre a Paz.
"Nenhum papa recebeu esse pr�mio. Seria a �ltima oportunidade para Jo�o Paulo 2�, cujas condi��es de sa�de se agravaram nos �ltimos meses", disse Toennesson.
Retirada
A imprensa italiana considera que as possibilidades de que o papa seja distinguido aumentaram depois que o bispo luterano Gunnar Stalsett se retirou ano passado do comit�.
Ele era contra premiar o papa polon�s por ach�-lo um conservador e muito fechado em rela��o ao tema da contracep��o.
De acordo com a imprensa italiana, o j�ri "est� composto por v�rias mulheres", e que as posi��es do papa sobre temas como o aborto, as mulheres dentro da igreja e a homossexualidade n�o s�o bem recebidas nos meios feministas.
Especial
Leia outras not�cias sobre o papa Jo�o Paulo 2�
Papa pode receber Nobel da Paz amanh�
Publicidade
A firmeza com que o papa Jo�o Paulo 2� se op�s � guerra contra o Iraque pode ser reconhecida amanh� com o Pr�mio Nobel da Paz 2003.
Os cinco membros do comit� do Nobel, que t�m de escolher entre uma quantidade sem precedentes de 165 candidaturas, acham-se numa posi��o dif�cil este ano, mas contrariamente a edi��es anteriores nenhuma das personalidades propostas se imp�e aos observadores.
Os nomes do presidente Luiz In�cio Lula da Silva, embora sem nenhuma chance, e do ex-presidente tcheco Vaclav Havel tamb�m s�o cogitados, segundo os especialistas.
Em poucas ocasi�es o Nobel da Paz foi concedido a personalidades religiosas, com exce��o da Madre Teresa de Calcut� (1979), do arcebispo sul-africano Desmond Tutu (1984) e do dalai-lama (1989).
O vencedor ser� anunciado na sexta-feira, �s 11h (6h de Bras�lia), no Instituto Nobel de Oslo (Noruega).
O papa, 83, que sofre do mal de Parkinson, tentou com toda a autoridade moral se opor � guerra contra o Iraque, cujas consequ�ncias ele temia. "2003 foi o ano da guerra no Iraque. A maior personalidade do mundo religioso que se op�s � guerra foi o sumo pont�fice. Gra�as � sua posi��o impediu-se que a guerra se transformasse em nova cruzada crist� contra o isl�", publicou a imprensa italiana, que cita entre outros Stein Toennesson, diretor do Instituto de Pesquisas sobre a Paz.
"Nenhum papa recebeu esse pr�mio. Seria a �ltima oportunidade para Jo�o Paulo 2�, cujas condi��es de sa�de se agravaram nos �ltimos meses", disse Toennesson.
Retirada
A imprensa italiana considera que as possibilidades de que o papa seja distinguido aumentaram depois que o bispo luterano Gunnar Stalsett se retirou ano passado do comit�.
Ele era contra premiar o papa polon�s por ach�-lo um conservador e muito fechado em rela��o ao tema da contracep��o.
De acordo com a imprensa italiana, o j�ri "est� composto por v�rias mulheres", e que as posi��es do papa sobre temas como o aborto, as mulheres dentro da igreja e a homossexualidade n�o s�o bem recebidas nos meios feministas.
Especial
Publicidade
As �ltimas que Voc� n�o Leu
Publicidade
+ Lidas�ndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta � vida de filho do presidente
- Fac��es terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposi��o do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganist�o mata 19 e fere 41
- Regime s�rio enforcou at� 13 mil oponentes em pris�o, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjord�nia
- Ap�s difama��o por foto com Merkel, refugiado s�rio processa Facebook
+ Enviadas�ndice