Luxemburgo admite que pode convocar Rom�rio

da Folha Online
em São Paulo

Perguntado sobre os gritos da torcida paulistana que pedia Rom�rio no time do Brasil, Luxemburgo disse que o atacante vasca�no nunca foi afastado da sele��o e que pode voltar a qualquer momento.

"É normal a torcida gritar o nome de um jogador, que foi tetracampeão mundial", comentou o técnico.

Wanderley justificou a aus�ncia do artilheiro da Ta�a Guanabara, com 15 gols em 11 jogos, dizendo que Rom�rio n�o precisa ser testado. "Ele pode ser chamado quando o time precisar dele."

Luxemburgo deixou no ar, a impress�o de que pode convocar o Baixinho para um jogo importante das eliminat�rias, como contra a Argentina ou contra o Uruguai.


Brasil vence por 3 a 2; torcida chama Luxemburgo de 'burro'

O Brasil venceu o Equador, na noite desta quarta-feira (26), por 3 a 2, no est�dio do Morumbi, no jogo que marcou o retorno da Sele��o Brasileira a S�o Paulo depois de sete anos.

O jogo foi v�lido pela segunda rodada das eliminat�rias para a Copa do Mundo de 2002. O Brasil soma agora quatro pontos no torneio, j� que empatou contra a Col�mbia no primeiro jogo.

Apesar da vit�ria, o time n�o conseguiu empolgar a torcida que compareceu ao Morumbi e esperava uma grande goleada brasileira.

Luxemburgo saiu do est�dio sob gritos de "burro" da torcida.

O Brasil come�ou o jogo um pouco ap�tico. Nos dez primeiros minutos de jogo, o time de Wanderley Luxemburgo n�o conseguiu chegar com perigo nenhuma vez ao gol de Cevallos.

Quem acabou marcando o primeiro gol foi o Equador. Aos 11 minutos do primeiro tempo, o meia Aguinaga, astro da sele��o equatoriana, carregou a bola do meio-campo at� a entrada da �rea brasileira em uma grande jogada individual e chutou no �ngulo esquerdo do goleiro Dida, que estava adiantado no lance.

O Brasil chegou ao empate aos 18 minutos. Amoroso cruzou da esquerda at� Ed�lson, que n�o conseguiu dominar. A bola acabou sobrando para Rivaldo, que tirou do goleiro com facilidade.

O melhor jogador equatoriano, Aguinaga, de 31 anos, saiu do jogo aos 40 minutos, com dores no joelho direito. O meia se machucou sozinho na disputa de uma bola.

Quando a torcida j� come�avca a se manifestar, vaiando a Sele��o, o zaguiero Antonio Carlos fez o segundo gol do Brasil. Depois de um cruzamento de Rivaldo, C�sar Sampaio desviou de cabe�a e a bola sobrou para o zagueiro, que sozinho tocou para o gol.

O time do Brasil voltou para o segundo tempo demonstrando que poderia golear o Equador. Logo oas 6 minutos, Rivaldo ampliou o placar para 3 a 1. O meia pegou um rebote do goleiro Cevallos, depois de cabe�ada de Amoroso.

A torcida chegou a gritar �ol�, incentivando a Sele��o Brasileira, mas o ataque brasileiro n�o estava funcionando muito bem no jogo.

Ed�lson e Amoroso, que nunca haviam jogado juntos, mostrarm bastante desentrosamento. Aos 26 minutos a torcida fez c�ro pedindo Ronaldinho, mas Luxemburgo n�o atendeu os pedidos dos torcedores.

Como a Sele��o Brasileira n�o se encontrava em campo, quem marcou novamente foi o Equador. Aos 30 minutos, o zagueiro Ulises de la Cruz, chutou da direita e encobriu o goleiro Dida.

Neste momento, os mais de 60 mil torcedores n�o se contiveram e come�aram a chamar o t�cnico Wanderley Luxemburgo de burro.

Dario Gomez, t�cnico do Equador, ainda tentou colocar mais um atacante, Kaviedes, para tentar chegar ao empate. Para sorte do Brasil, j� n�o havia tempo para mais nada.

Est�dio: C�cero Pompeu de Toledo (Morumbi)
�rbitro: Henry Cervantes (COL)
Auxiliares: Jorge Arango (COL) e Daniel Wilson (COL) P�blico: 64.138 pagantes
Brasil: Dida; Cafu, Antonio Carlos, Aldair e Roberto Carlos (Athirson, aos 68min); C�sar Sampaio, Vampeta, Z� Roberto (Alex, aos 68min) e Rivaldo; Amoroso e Ed�lson. T�cnico: Wanderley Luxembrugo
Equador: Cevallos; De La Cruz, Poroso, Hurtado, Capurro; Ten�rio, Obreg�n, Bland�n e Aguinaga (Ayovi, aos 40min e depois Kaviedes aos 88min); Gazziani (Eduardo Hurtado, aos 66min) e Delgado. T�cnico: Dario G�mez