Publicidade
Publicidade
07/09/2005
-
20h13
da Folha Online
O presidente Luiz In�cio Lula da Silva voltou a abordar a crise pol�tica nesta quarta-feira, feriado da Independ�ncia, durante um aguardado pronunciamento em cadeia de r�dio e televis�o. Citando dados econ�micos positivos, o presidente reafirmou que turbul�ncias pol�ticas n�o v�o tirar o rumo de seu governo e que n�o permitir� que coloquem a economia do pa�s em risco.
"N�o podemos, de modo algum, � permitir que essa crise pol�tica seja manipulada por interesses menores e se alastre artificialmente, contaminando de modo abusivo e desnecess�rio a vida nacional. Por isso, fa�o quest�o de tranq�ilizar as pessoas de bem, e advertir aos mal intencionados, que as turbul�ncias pol�ticas n�o v�o tirar o governo do seu rumo. A pol�tica econ�mica ser� mantida, a pol�tica social continuar� sendo ampliada, a pol�tica externa seguir� seu curso e a vigil�ncia �tica ser� redobrada", disse.
Mais enf�tico do que em seu discurso anterior --o de abertura da reuni�o ministerial no dia 12 de agosto--, o presidente repetiu de forma mais articulada o que tem dito em seus discursos de improviso, argumentando que a crise pol�tica ser� vencida com a puni��o dos culpados.
"Digo a voc�s com toda a convic��o: da mesma forma que soubemos vencer o desafio da crise econ�mica, e estamos vencendo o desafio da d�vida social, saberemos superar com coragem e serenidade as atuais turbul�ncias pol�ticas. A crise pol�tica tamb�m ser� vencida, pelo Congresso, pelo governo e pelo povo brasileiro. Ser� vencida com a apura��o cabal de todas as den�ncias e com a puni��o rigorosa dos culpados. Nem eu nem voc�s admitiremos qualquer contemporiza��o, nenhum acordo subalterno. Doa a quem doer, sejam amigos ou advers�rios".
O presidente mencionou ainda os trabalhos da Pol�cia Federal, da Receita Federal, da CGU (Controladoria Geral da Uni�o) e das CPIs que est�o em funcionamento no Congresso.
"O fundamental � que a verdade prevale�a e que n�o haja impunidade. Que as CPIs apurem, que a Pol�cia Federal investigue, que o Minist�rio P�blico denuncie, e que a justi�a, soberana, julgue".
No pronunciamento que durou cerca de seis minutos, Lula lembrou que antes de assumir a presid�ncia da Rep�blica, o pa�s atravessava uma profunda crise econ�mica e social. Citando dados sobre a gera��o de emprego nos seus 32 meses de governo, ele afirmou que o crescimento � para todos os brasileiros.
"Todos sabem que, quando eu assumi a Presid�ncia, o Brasil estava mergulhado em uma profunda crise econ�mica e social. O quadro era assustador: a economia estagnada, o desemprego crescendo, a infla��o disparando e a crise social prestes a explodir. Dessa vez, o crescimento � para todos, com gera��o de empregos e distribui��o de renda. Gra�as a Deus, e a muito trabalho, nosso governo j� criou 3 milh�es e 200 mil novos empregos, com carteira assinada. N�o � tudo que precisamos. Mas j� � bastante e tenho orgulho disso".
Fazendo evoca��es ao feriado da Independ�ncia, Lula ainda prometeu que, este ano, o Brasil alcan�ar� auto-sufici�ncia na produ��o de petr�leo.
"Permitam-me nesse dia da P�tria, dia da soberania nacional, celebrar com voc�s uma grande conquista: este ano alcan�aremos a nossa auto-sufici�ncia na produ��o de petr�leo, que tornar� o Brasil muito menos vulner�vel diante das crises internacionais".
Especial
Leia o que j� foi publicado sobre o presidente Lula
Leia o que j� foi publicado sobre a crise no governo Lula
Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
Leia a cobertura completa sobre a CPI do Mensal�o
Lula diz que turbul�ncias pol�ticas n�o v�o tirar o governo do seu rumo
Publicidade
O presidente Luiz In�cio Lula da Silva voltou a abordar a crise pol�tica nesta quarta-feira, feriado da Independ�ncia, durante um aguardado pronunciamento em cadeia de r�dio e televis�o. Citando dados econ�micos positivos, o presidente reafirmou que turbul�ncias pol�ticas n�o v�o tirar o rumo de seu governo e que n�o permitir� que coloquem a economia do pa�s em risco.
"N�o podemos, de modo algum, � permitir que essa crise pol�tica seja manipulada por interesses menores e se alastre artificialmente, contaminando de modo abusivo e desnecess�rio a vida nacional. Por isso, fa�o quest�o de tranq�ilizar as pessoas de bem, e advertir aos mal intencionados, que as turbul�ncias pol�ticas n�o v�o tirar o governo do seu rumo. A pol�tica econ�mica ser� mantida, a pol�tica social continuar� sendo ampliada, a pol�tica externa seguir� seu curso e a vigil�ncia �tica ser� redobrada", disse.
Mais enf�tico do que em seu discurso anterior --o de abertura da reuni�o ministerial no dia 12 de agosto--, o presidente repetiu de forma mais articulada o que tem dito em seus discursos de improviso, argumentando que a crise pol�tica ser� vencida com a puni��o dos culpados.
"Digo a voc�s com toda a convic��o: da mesma forma que soubemos vencer o desafio da crise econ�mica, e estamos vencendo o desafio da d�vida social, saberemos superar com coragem e serenidade as atuais turbul�ncias pol�ticas. A crise pol�tica tamb�m ser� vencida, pelo Congresso, pelo governo e pelo povo brasileiro. Ser� vencida com a apura��o cabal de todas as den�ncias e com a puni��o rigorosa dos culpados. Nem eu nem voc�s admitiremos qualquer contemporiza��o, nenhum acordo subalterno. Doa a quem doer, sejam amigos ou advers�rios".
O presidente mencionou ainda os trabalhos da Pol�cia Federal, da Receita Federal, da CGU (Controladoria Geral da Uni�o) e das CPIs que est�o em funcionamento no Congresso.
"O fundamental � que a verdade prevale�a e que n�o haja impunidade. Que as CPIs apurem, que a Pol�cia Federal investigue, que o Minist�rio P�blico denuncie, e que a justi�a, soberana, julgue".
No pronunciamento que durou cerca de seis minutos, Lula lembrou que antes de assumir a presid�ncia da Rep�blica, o pa�s atravessava uma profunda crise econ�mica e social. Citando dados sobre a gera��o de emprego nos seus 32 meses de governo, ele afirmou que o crescimento � para todos os brasileiros.
"Todos sabem que, quando eu assumi a Presid�ncia, o Brasil estava mergulhado em uma profunda crise econ�mica e social. O quadro era assustador: a economia estagnada, o desemprego crescendo, a infla��o disparando e a crise social prestes a explodir. Dessa vez, o crescimento � para todos, com gera��o de empregos e distribui��o de renda. Gra�as a Deus, e a muito trabalho, nosso governo j� criou 3 milh�es e 200 mil novos empregos, com carteira assinada. N�o � tudo que precisamos. Mas j� � bastante e tenho orgulho disso".
Fazendo evoca��es ao feriado da Independ�ncia, Lula ainda prometeu que, este ano, o Brasil alcan�ar� auto-sufici�ncia na produ��o de petr�leo.
"Permitam-me nesse dia da P�tria, dia da soberania nacional, celebrar com voc�s uma grande conquista: este ano alcan�aremos a nossa auto-sufici�ncia na produ��o de petr�leo, que tornar� o Brasil muito menos vulner�vel diante das crises internacionais".
Especial
Publicidade
As �ltimas que Voc� n�o Leu
Publicidade
+ Lidas�ndice
- Nomea��o de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indica��o de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta curr�culo de Moraes e elogia indica��o
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes s� possui semelhan�a com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ Enviadas�ndice