Publicidade
Publicidade

An�lise

Equipe da nata��o tem poder para incomodar, mas poucas chances de p�dio

A sele��o brasileira que posar� para a foto oficial dos Jogos do Rio n�o ter� Cesar Cielo. Ser� a primeira vez em dez anos que o campe�o ol�mpico ficar� fora de um evento de porte mundial.

Foi um baque, triste at�, um gosto de anticl�max para a Olimp�ada em casa. O principal nome da nata��o, o primeiro a vencer uma Olimp�ada, n�o poder� nadar diante da torcida em casa.

Mas foi tamb�m um marco simb�lico. A seletiva realizada na piscina que receber� as provas ol�mpicas mostrou que a equipe n�o se resume a Cielo.

� expressivo o fato de que Brasil ter� a maior delega��o de todos os tempos, 29 atletas at� agora –falta a defini��o de dois revezamentos–, todos com o �ndice mais forte exigido pela federa��o internacional.

Esse cen�rio, no entanto, tamb�m n�o significa chuva de p�dios. Longe disso. Os tempos vistos no cron�metro mostram que ainda estamos alguns degraus abaixo da elite mundial em muitas provas.

Dos 29 classificados, sete ostentam marcas entre as dez melhores deste ano. E ainda n�o aconteceu a seletiva dos EUA, que geralmente coloca seus nadadores entre os primeiros do ranking.

Dos resultados no Trof�u Maria Lenk, uma prova chama a aten��o. Jo�o Gomes J�nior conseguiu a vaga nos 100 m peito com 59s06, segundo melhor do ano. Nos Jogos de Londres-2012, seria bronze. Felipe Fran�a, com 59s36, aparece em quarto.

Leonardo de Deus, nos 200 m borboleta, e Guilherme Guido, nos 100 m costas, aparecem entre os seis mais r�pidos do planeta hoje. E Thiago Pereira, medalhista ol�mpico e em Mundial, tem chance de p�dio.

V�rias outras performances d�o esperan�a de vagas em finais, mas brigar pelo p�dio ser� uma tarefa complicada. A seletiva montou uma equipe com poder de incomodar em v�rias provas, mas ainda poucos tiros que podem acertar o alvo em cheio.

Que esporte � esse? - Nata��o

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade