O primeiro tempo da decis�o foi um jogo de gato e rato, o gato alem�o e o rato argentino.

Um gato ultra organizado e competente, al�m de talentoso, contra um rato esperto, bravo na defesa da ratoeira e rapid�ssimo para enganar o bichano e deix�-lo em m� situa��o.

Lembrava mesmo Tom e Jerry.

Entre o gato e o rato, La Pulga pegava pouco na bola, mas quando pegava, picava feito pica-pau, embora tenta sido o gigante Hoewedes o protagonista do lance mais perigoso, no �ltimo minuto, ao cabecear na trave argentina.

Quando os primeiros 45 minutos terminaram deixaram a promessa de outros t�o intensos, interessantes e bem disputados na etapa final, num 0 a 0 para Maracan� nenhum botar defeito,

Maracan� em tarde de gala e quase fria, tomado pelo azul platino e pela cantoria germ�nica, al�m do lembrete dos brasileiros sobre quem s�o os pentacampe�es, consolo que restou.

Os 45 minutos finais seguiram o mesmo roteiro criado por Hanna e Barbera.

Se bem que o rato fez das suas tr�s vezes nos primeiros cinco minutos, com La Pulga Messi perdendo um gol precioso.

Depois o gato alem�o tirou as barbas de molho e foi � frente, preponderante, mas n�o decisivo.

N�o teve jeito: veio o tempo extra, tamb�m chamado de prorroga��o, ou, no caso, sess�o extra.

A Argentina, um dia depois de a Alemanha ter treinado com o Brasil, j� jogara uma prorroga��o contra a Holanda, isto �, al�m de mais fraco, o rato estava mais cansado.

E no segundo tempo da prorroga��o, Goetze fez o gol do tetra, 24 anos depois do tri alem�o, igual aconteceu com brasileiros e italianos depois de seus tricampeonatos.