Diretor do S�o Paulo v� atitude de Rodrigo Caio como um 'marco'
O diretor de futebol do S�o Paulo, Jos� Jacobson, disse � Folha nesta segunda-feira (17) que o ato de 'fair-play' do zagueiro Rodrigo Caio no cl�ssico diante do Corinthians, no domingo, foi um marco hist�rico para o futebol.
"Foi um gesto que � um marco divisor na hist�ria do futebol brasileiro. Ele n�o � her�i, mas foi um ato nobre que o futebol n�o est� acostumado a ver", disse.
Aos 39 min do primeiro tempo, o atacante corintiano J� tentou alcan�ar um passe longo e o goleiro Renan Ribeiro, do S�o Paulo, saiu para fazer a defesa, protegido por Rodrigo Caio. Ap�s ver um choque entre o corintiano e o goleiro, o �rbitro Luiz Fl�vio de Oliveira mostrou cart�o amarelo ao atacante.
Seria o seu terceiro na competi��o, o que o deixaria suspenso da partida de volta, que ser� disputada no domingo (23), no Itaquer�o. Mas o zagueiro s�o-paulino disse a verdade para o juiz: J� n�o havia tocado no goleiro. O cart�o foi, ent�o, anulado.
"Como dirigente eu vejo com muito bons olhos. Foi um gesto de intui��o muito bonito", acrescentou Jacobson.
A Folha apurou que alguns membros da diretoria n�o gostaram da atitude de Rodrigo Caio, alegando que n�o receberiam o mesmo tratamento se a situa��o fosse inversa.
"Respeito quem � contra, embora n�o tenha informa��o de que algu�m criticou a atitude. Mas no meu caso eu quero ver um Brasil diferente e o Rodrigo caio deu um exemplo", finalizou o diretor.
CAPIT�O CONTESTA
Nesta segunda-feira (17), o zagueiro e capit�o Maicon n�o demonstrou total apoio ao companheiro. Em entrevista coletiva no centro de treinamento do clube, ele exp�s sua opini�o.
"Eu acho que � melhor a m�e dele [J�] chorando do que a minha. Prefiro a m�e dos meus advers�rios chorando do que a minha", afirmou o jogador.
Os dois s�o companheiros de zaga desde o ano passado, quando chegaram � semifinal da Libertadores e se tornaram unanimidade com Rog�rio Ceni.
"A gente deveria respeitar a atitude dele, foi o que ele quis fazer na hora, se foi certo ou n�o a consci�ncia est� com ele, e temos que apoiar. Estou do lado dele. Se achou que foi certo ter feito isso, ele fez. Da minha parte n�o posso dizer porque n�o aconteceu comigo. N�o sei no calor do jogo o que aconteceria, ent�o n�o tem como eu te responder", completou.
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