Ap�s Copa do Mundo, p�blico n�o lota novos est�dios
Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/Folhapress | ||
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Jogadores do Corinthians comemoram gol sobre o Crici�ma, no Itaquer�o, pelo Brasileiro |
Seis meses ap�s o pontap� inicial da Copa do Mundo, que obteve a segunda melhor m�dia de p�blico da hist�ria (53.591 pessoas por jogo), os 12 est�dios do Mundial penam para atrair os torcedores e encher suas arquibancadas.
Levantamento feito pela Folha mostra que somente o Itaquer�o, em S�o Paulo, a Arena da Amaz�nia, em Manaus, e o Mineir�o, em Belo Horizonte, conseguiram alcan�ar ao menos 50% de ocupa��o m�dia ap�s o torneio.
Nos cinco meses seguintes � Copa, o est�dio do Corinthians obteve a segunda melhor m�dia de p�blico, atr�s apenas do Mineir�o.
Mas atingiu uma ocupa��o m�dia de 62,5% em 16 jogos –o est�dio mineiro teve ocupa��o de 51,07% gra�as aos grandes p�blicos nas finais da Recopa e da Copa do Brasil, vencidas pelo Atl�tico-MG, e da reta final do Brasileiro, ganho pelo Cruzeiro.
No est�dio de Manaus, foram apenas quatro partidas realizadas no per�odo, e 62,3% de ocupa��o m�dia.
O est�dio com menor ocupa��o foi a Fonte Nova, em Salvador, com 23,10%.
O levantamento leva em conta partidas oficiais das quatro divis�es do Brasileiro, al�m de Copa do Brasil, e Copa e Recopa Sul-Americana.
Em cinco meses, os 12 est�dios receberam 218 partidas oficiais, com m�dia geral de 18,3 mil torcedores, pouco acima da m�dia do Brasileiro (16,5 mil pagantes).
Ao todo, 3,9 milh�es de torcedores passaram pelos 12 est�dios ap�s a Copa, que reuniu 3,4 milh�es em 64 jogos.
Para igualar o p�blico do Mundial, foram necess�rios quatro meses –187 partidas.
Em 2015, o cen�rio n�o � otimista. Na S�rie A do Campeonato Brasileiro, h� apenas um clube do Nordeste –o Sport Recife–, que n�o costuma jogar com frequ�ncia na Arena Pernambuco.
Em Salvador, a administra��o da Fonte Nova aguarda a elei��o presidencial do Bahia, j� que alguns candidatos prop�em jogar menos na arena, por causa do custo.
No Centro-Oeste e Norte, a Arena Pantanal e a Arena da Amaz�nia, sem times de express�o, disputam a aten��o de grandes clubes. Neste duelo particular, Cuiab� tem se sa�do melhor. Manaus atraiu s� quatro jogos, todos de times cariocas, que lideram a prefer�ncia do torcedor local.
"No futuro, temos perspectivas melhores do que eles [Arena Pantanal]. A demanda por jogos tem aumentado e h� lista de espera para 2015", diz Ariovaldo Malizia, diretor da Funda��o Vila Ol�mpica, respons�vel pela Arena da Amaz�nia.
Tanto Amazonas quanto Mato Grosso j� anunciaram que v�o repassar seus est�dios � iniciativa privada.
A Arena da Amaz�nia, que tem custo de manuten��o de R$ 700 mil por m�s, � deficit�ria. "Enquanto estiver em nossas m�os, temos que manter a arena", diz Malizia.
No Sul e Sudeste, os est�dios t�m recebidos grandes p�blicos, mas correm o risco de terem preju�zo. O cons�rcio que opera o Maracan� teve em 2013 deficit de mais de R$ 40 milh�es –a manuten��o mensal � de R$ 4 milh�es.
No Itaquer�o, o custo mensal � de R$ 2,5 milh�es.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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