Festa acerta em curadoria diversa, mas debates n�o chegam a decolar
Nova sede, igreja ficou com lugares vazios teve problemas de ac�stica; tel�o lotou
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A Flip (Festa Liter�ria Internacional de Paraty) chegou a um balan�o final de seus n�meros de p�blico. O n�mero de pessoas que passou pelas ruas de Paraty neste ano foi o mesmo da edi��o anterior, 25 mil pessoas —n�mero maior do que havia sido estimado anteriormente.
� de um "dever de mem�ria" que a ruandesa Scholastique Mukasonga tira a energia para escrever sobre uma trag�dia que lhe � t�o pr�xima. "N�s temos o dever da escrita diante de uma situa��o de genoc�dio", disse a autora em um bate-papo promovido pela Folha nesta quarta (2).
A multiplica��o de eventos paralelos contribuiu para que, no centro hist�rico, o clima festivo fosse replicado nas ruas em torno da pra�a da Matriz, onde neste ano se concentraram as atividades da programa��o principal.
A proposta da Flip (Festa Liter�ria Internacional de Paraty) de fazer neste ano uma festa com convidados menos conhecidos n�o deu certo –e isso n�o tem a ver com qualidade liter�ria ou intelectual dos autores.
Os autores Alberto Mussa, Ana Miranda, Djaimilia Pereira de Almeida, Patrick Deville, Paul Beatty, Scholastique Mukasonga e William Finnegan leram trechos de seus livros de cabeceira na sess�o de encerramento da Flip neste domingo (30). O encontro foi conduzido pela idealizadora da festa, Liz Calder.
A escritora mineira Concei��o Evaristo, 70, que esteve no domingo (30) � frente de uma das mesas da Flip (Festa Liter�ria Internacional de Paraty) mais festejadas pelo p�blico, n�o anda autografando s� livros na cidade.
"Este lugar � nosso por direito", disse, sob aplausos, Concei��o Evaristo em sua fala inicial na mesa "Amadas", que a homenageou neste domingo, encerrando a programa��o oficial da 15� Flip (Festa Liter�ria Internacional de Paraty).
O sucesso das mesas em que participaram L�zaro Ramos e a escritora ruandesa Scholastique Mukasonga surtiu efeito. O livro "Na Minha Pele" (Companhia das Letras), do ator, e "A Mulher dos P�s Descal�os" (N�s), da autora, foram os mais vendidos na Travessa, livraria oficial da Flip, neste ano.
"O livro � um territ�rio de liberdade. Eu acredito que as pessoas t�m liberdade para tudo, inclusive para escolher o que querem ler. N�o cabe aos editores censurar", afirmou a escritora portuguesa Djaimilia Pereira de Almeida em debate na Casa Folha, na Flip (Festa Liter�ria Internacional de Paraty), neste domingo (30).
Jovem, linda, elogiada. Charmosa, provocante, sex symbol. Vestida assim ou assado: o casaquinho insuficiente, o short curt�ssimo. A boca vermelha, as pernas bronzeadas. Ela rouba as aten��es.