'Coruj�o' de Doria j� estreia dia 2 em hospitais conveniados com prefeitura
No primeiro dia �til de Jo�o Doria (PSDB) � frente da Prefeitura de S�o Paulo, o tucano dar� in�cio a uma das principais bandeiras de sua campanha: a implanta��o do "Coruj�o da Sa�de", em 2 de janeiro.
Para cumprir a promessa de zerar a fila de exames da rede municipal em at� tr�s meses, a futura gest�o j� iniciar� a realiza��o de exames em alguns hospitais da rede privada e cl�nicas especializadas. A futura gest�o n�o detalhou quantas institui��es participar�o do conv�nio nem como os pacientes ser�o convocados.
No final de novembro, a gest�o Doria havia afirmado que 41 institui��es j� estavam apalavradas com a equipe de transi��o para firmar conv�nios com o munic�pio a partir de janeiro. Nessa parceria, a administra��o municipal repassaria recursos, e a institui��o colocaria funcion�rios e equipamentos � disposi��o para exames.
O programa prev� o uso de instala��es da rede hospitalar privada das 20h �s 8h para acabar com uma fila estimada em 417 mil exames –a maioria de ultrassonografia (em torno de 210 mil), seguido por exames de tomografia, resson�ncia e mamografia (em torno de 20 mil a 30 mil cada um). Para zerar a fila, cada hospital ter� de realizar 93 exames por dia. Essa for�a-tarefa, em 90 dias, zeraria a fila dos exames.
A pr�xima gest�o estima gastar em torno de R$ 17 milh�es, segundo o futuro secret�rio de Sa�de de S�o Paulo, Wilson Pollara. Os demais hospitais privados interessados no programa precisam aguardar a abertura do chamamento.
Os valores pagos pelos exames ser�o os mesmos estabelecidos pelo SUS. Por exemplo, um ultrassom custar� R$ 22 ao munic�pio, e uma resson�ncia, R$ 268.
Os exames devem ser feitos � tarde e � noite nos hospitais particulares –n�o mais durante a madrugada, como foi previsto inicialmente pela futura gest�o tucana.
Propostas para sa�de do prefeito eleito Jo�o Doria
"O 'Coruj�o' tem come�o e fim. O 'Coruj�o' vai ser por 90 dias. Porque n�s acreditamos que em 90 dias n�s vamos conseguir cumprir esse estoque de pacientes. E da� para frente n�s esperamos que, com uma melhor gest�o, a pr�pria estrutura do SUS possa absorver essa necessidade de exames sem criar essas esperas absurdas", disse Pollara em reuni�o do Conselho Superior de Gest�o de Sa�de do Estado de S�o Paulo.
Para Oswaldo Yoshimi Tanaka, professor o Departamento de Pr�tica de Sa�de P�blica da Faculdade de Sa�de P�blica da USP (Universidade de S�o Paulo), � poss�vel zerar a fila em 90 dias, mas o Coruj�o s� vai funcionar se houver um estudo aprofundado de cada paciente e de sua log�stica.
"N�o adianta voc� marcar o exame para um idoso ou para uma crian�a de 3 anos durante a madrugada porque eles n�o v�o at� l� para fazer", disse o professor.
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