S�cio da boate Kiss diz que prefeito tamb�m deve responder por mortes
O empres�rio Elissandro Spohr, um dos donos da boate Kiss, onde 242 pessoas morreram em um inc�ndio em 2013, em Santa Maria (RS), prestou depoimento � Justi�a nesta ter�a-feira (1�) e disse que o prefeito do munic�pio tamb�m deveria responder pelo caso.
Spohr, 32, conhecido como Kiko, � um dos quatro r�us acusados de homic�dio na Justi�a ga�cha pelo inc�ndio. Ele falou pela primeira vez na a��o penal.
Em frente ao juiz Ulisses Louzada, ele afirmou que todos que os envolvidos no licenciamento e fiscaliza��o da casa noturna, como Minist�rio P�blico, Corpo de Bombeiros e prefeitura, foram "negligentes, omissos e irrespons�veis".
Sobre o prefeito Cezar Schirmer (PMDB), disse que � um dos tantos que deveriam estar ao seu lado, "como r�us".
Schirmer chegou a ser responsabilizado no inqu�rito feito pela Pol�cia Civil de Santa Maria em 2013 por supostas falhas no licenciamento da boate, mas a suspeita acabou arquivada. O prefeito sempre sustentou que n�o tem nenhuma responsabilidade no caso.
O empres�rio afirmou que "pode" ter sua parcela de culpa pela trag�dia, mas n�o � um "assassino".
A defesa dele afirmou tamb�m na audi�ncia que o Minist�rio P�blico tinha liberado o funcionamento da boate ao firmar um termo de ajustamento de conduta com a dire��o da boate.
Na a��o penal, a Promotoria afirma que os r�us sabiam dos riscos que estavam impondo aos frequentadores da casa noturna e que n�o fizeram nada para impedir a trag�dia.
FOGOS DE ARTIF�CIO
Spohr disse tamb�m no depoimento que n�o sabia que a banda Gurizada Fandangueira usava fogos de artif�cio em suas apresenta��es. O fogo na casa noturna come�ou depois que fa�scas de um sinalizador acionado durante um show do grupo atingiram uma espuma fixada no teto para revestimento ac�stico.
Questionado a respeito da superlota��o do estabelecimento no dia da trag�dia, disse que a capacidade da casa n�o constava em nenhum documento e que o ideal era um limite de at� 700 pessoas no local.
A sess�o come�ou por volta das 14h e continuava durante a noite desta ter�a.
A a��o penal sobre o caso tramita desde 2013 na Justi�a ga�cha e ainda n�o tem uma data para ser julgada. Ainda n�o foi decidido se os acusados ir�o a j�ri popular. Os quatro suspeitos ficaram quatro meses presos logo ap�s o inc�ndio, mas respondem em liberdade.
O outro s�cio da Kiss, Mauro Hoffmann, vai depor na pr�xima quinta-feira (3). Os outros dois r�us foram interrogados na semana passada.
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