Santa Catarina pede ajuda � For�a Nacional para conter onda de viol�ncia
O governo de Santa Catarina decidiu na noite desta sexta-feira (3), uma semana ap�s o in�cio da nova onda de ataques a �nibus e instala��es da pol�cia no Estado, pedir ajuda da For�a Nacional de Seguran�a para tentar restabelecer a ordem.
Segundo a assessoria do governo, o pedido foi formalizado em encontro do governador em exerc�cio, Nelson Schaefer Martins, com o ministro Jos� Eduardo Cardozo (Justi�a), em Florian�polis.
A data e o n�mero de agentes que ser�o enviados ao Estado n�o foram revelados.
De acordo com o governo, as equipes ser�o usadas principalmente para apoiar a PRF (Pol�cia Rodovi�ria Federal) e a PF (Pol�cia Federal) em opera��es de rua.
Guto Kuerte/Ag�ncia RBS/Folhapress | ||
Novos ataques foram registrados em Santa Catarina nesta semana |
Ser� a segunda vez em dois anos que o Estado pede ajuda � For�a Nacional para conter esse tipo de ocorr�ncia.
No ano passado, as tropas chegaram ao Estado duas semanas ap�s o in�cio dos ataques e foram usadas dentro dos pres�dios e na transfer�ncia de presos a penitenci�rias federais.
Quarenta e tr�s criminosos, a maioria ligada ao PGC (Primeiro Grupo Catarinense), foram levados a unidades prisionais de Mossor� (RN) e Porto Velho (RO) com apoio das tropas.
O PGC � o maior grupo criminoso do Estado e foi considerado culpado pelos ataques de 2013 e 2012, que somaram 182 ocorr�ncias em 54 cidades.
Neste ano, segundo a Pol�cia Militar, 72 ocorr�ncias em 26 cidades do Estado haviam sido registradas at� as 19h desta sexta, incluindo a pris�o de suspeitos de envolvimento nos ataques.
ROTINA AFETADA
O com�rcio catarinense registra queda nas vendas e tr�s universidades p�blicas suspenderam as aulas � noite por causa da s�rie de ataques.
A nova onda de viol�ncia –compar�vel �s de 2012 e do ano passado– fez com que os �nibus deixassem de circular na Grande Florian�polis entre 19h e 6h30.
Por isso, lojistas de shopping, que atendem at� as 22h, t�m criado alternativas para levar funcion�rios para casa.
Com menos gente nas ruas � noite, as vendas no com�rcio ca�ram 50%, segundo a C�mara de Dirigentes Lojistas.
REPRESS�O
Antes de se reunir com o ministro, o governador em exerc�cio de Santa Catarina disse que "a for�a policial do Estado tem controle da situa��o", mas "diante da repeti��o dos ataques � necess�ria atua��o em conjunto com o governo federal".
Schaefer Martins disse ainda que a pol�cia local prendeu 44 suspeitos desde o in�cio dos ataques e identificou mandantes dos crimes dentro e fora das penitenci�rias.
Segundo o governador, a onda de viol�ncia se deve ao trabalho repressivo da pol�cia. Ele citou como exemplo a apreens�o de armas, que passou de 1.240 em 2011 a 2.671 em 2014, e a apreens�o de drogas, que chegou a tr�s toneladas em tr�s meses.
"Sufocamos o suporte econ�mico das organiza��es criminosas e, infelizmente, esse trabalho resultou nessa resposta violenta ao nosso Estado", declarou.
Schaefer � desembargador e preside o Tribunal de Justi�a de SC. Ele assumiu o cargo de governador depois que Raimundo Colombo (PSD) pediu licen�a para concorrer � reelei��o.
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