1. A economia deve crescer perto de 1%. Pouqu�ssimo para recuperar o tombo de 8,2% do segundo trimestre de 2014 ao �ltimo de 2016, mas a sensa��o j� � de mais f�lego
2.O desemprego recua depois do auge. Entre fevereiro e abril, de cada 1.000 brasileiros dispostos a trabalhar, 136 estavam sem vaga. Agora, s�o cerca de 120
3. Em outubro, pela primeira vez no ano, houve mais contrata��es que demiss�es com carteira assinada. Mas 75% dos 2,3 milh�es de postos abertos eram sem carteira assinada
4. A reforma trabalhista foi aprovada. Seus efeitos ainda est�o para ser conhecidos
5. O sal�rio m�dio subiu pouco, cerca de 2%
6....mas a queda da infla��o fez o dinheiro valer mais. O pre�o da comida, por exemplo, caiu sete meses seguidos, de maio a novembro
7. A taxa b�sica (Selic) fechou o ano em 7% (era 13% em janeiro). Como ela serve de par�metro para todos os empr�stimos, outras taxas tamb�m ca�ram
8. O cr�dito para pessoa f�sica ficou um pouco mais f�cil. Os juros do com�rcio recuaram de 97,6% para perto de 91%
9. Com FGTS na m�o, mais poder de compra e cr�dito, as fam�lias se tornaram o principal motor da recupera��o
10. A queda dos juros tamb�m aliviou as contas do governo, mas o rombo do setor p�blico passa de R$ 160 bilh�es, ou 2,4% do PIB
11. Foi forte a demanda por exporta��es brasileiras. O pre�o dos produtos vendidos tamb�m subiu, e o saldo no com�rcio internacional supera US$ 60 bi
12. As reservas internacionais chegam ao final deste ano em torno de US$ 380 bilh�es, um colch�o confort�vel
13. Apesar da d�vida p�blica crescente e de sobressaltos pol�tico-policiais, o c�mbio ficou comportado
14. O governo voltou � privatiza��o. Com campos de petr�leo, arrecadou cerca de R$ 10 bilh�es. Outros R$ 12,1 bilh�es vieram de usinas hidrel�tricas
15. A Petrobras adotou pol�tica de pre�os de mercado. Pode fechar 2017 com o primeiro lucro anual desde 2013, antes da descoberta do esquema de corrup��o investigado pela Lava Jato
16. �ndices de confian�a de ind�stria e empres�rios melhoraram. As empresas v�o reduzindo estoques, mas ainda trabalham com capacidade ociosa. Volta do investimento ser� lenta
17. O Brasil enfrentou as reformas estruturais que v�o transformar o al�vio deste ano em crescimento sustentado nos anos seguintes. Mentira: sem reforma ampla na Previd�ncia, a d�vida p�blica continua acelerando em rela��o ao PIB, o que pode trazer nova alta de juros e comprometer a retomada. Inatacados, gargalos de infraestrutura —eletricidade, log�stica, saneamento— continuam atravancando a decolagem do pa�s