SAIU NO NP: Em s�rie de reportagens, 'NP' relatou visitas de OVNIs ao Brasil
Gabriel Cabral - 1�.set.2013/Folhapress | ||
Est�tua batizada de Dagoberto por uf�logos em S�o Paulo |
Nos anos 1970 e 1990, o Brasil recebeu a visita de uma s�rie de discos voadores e extraterrestres.
O Banco de Dados Folha resgata algumas reportagens publicadas no jornal "Not�cias Populares" sobre as inesperadas visitas.
Uma delas � da noite de 7 de mar�o de 1978, quando um objeto voador n�o identificado sobrevoou as cidades paranaenses de Apucarana, Jandaia do Sul e Cambira, e despertou tanto a curiosidade quanto causou p�nico entre os populares.
Quem assistiu � passagem do objeto n�o teve d�vidas: era disco voador.
O sistema de energia el�trica de Jandaia sofreu interfer�ncias no momento da passagem do objeto, o que interrompeu transmiss�es de r�dio e TV. At� a plateia que assistia ao espet�culo do circo Tihanny ficou �s escuras.
Segundo observadores, o objeto emitia uma luz intensa e, quando surgiu, apresentava um tamanho tr�s vezes maior que o da Lua. Seu formato se assemelhava ao de um prato. Sua velocidade era lenta, e a medida que ia ganhando altura, ia desaparecendo, at� sumir completamente, deixando apenas uma onda de boatos nas tr�s cidades do norte do Paran�.
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Reprodu��o da not�cia publicada no 'NP' |
CANTAREIRA
Dois dias depois, o "Not�cias Populares" informava a queda de um disco voador na Serra da Cantareira, em S�o Paulo. Uma equipe do COE (Comando de Opera��es Especiais) realizou buscas nas matas da serra na tarde do dia 9. Nenhum ind�cio ou vest�gio de OVNI ou extraterrestre foi encontrado.
Um oficial revelou ao jornal que se acreditava que havia "alguma coisa ca�da naquelas matas". Ao ser indagado se o objeto ca�do poderia ser um avi�o civil ou militar, o oficial do COE resumiu: "Fizemos levantamentos em todos os aeroportos e, at� o momento, n�o se constatou a queda de nenhum avi�o".
Em 10 de mar�o de 1978, o oficial do Servi�o de Buscas e Salvamento da Aeron�utica foi ir�nico a respeito da possibilidade de o objeto ser alien�gena: "Muita gente diz que v� disco voador caindo, subindo, e quantas vezes essas vis�es n�o passam de ilus�o de �tica?".
At� aquele momento o que se tinha de concreto sobre a queda do objeto eram declara��es de Etelvino Michete, vigia da Sabesp, e dos policiais da unidade do T�tico M�vel 310. Eles afirmaram ter visto a "queda de um objeto disforme, emitindo luz prateada, andando em grande velocidade e que, ao cair, explodiu e deu origem a uma grande luminosidade e a um rolo de fuma�a".
No aeroporto de Congonhas, por�m, comentava-se que foi um avi�o militar, provavelmente um Mirage, que caiu na serra.
Essas especula��es surgiram depois que a tripula��o de um avi�o comercial que sobrevoava a regi�o teria recebido ordens expressas de avi�es militares que ali se encontravam que se afastassem da �rea onde teria ca�do o objeto.
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Reprodu��o da primeira p�gina do 'NP' de 11 de mar�o de 1978 |
No dia 11, o COE decidiu abandonar as buscas em S�o Paulo. Nem mesmo o vigia da Sabesp conseguiu passar aos oficiais uma informa��o ou indica��o clara.
Contudo os OVNIs continuavam nas p�ginas do "Not�cias Populares". Tanto que no dia seguinte o assunto era que outro objeto foi visto em S�o Paulo e Bras�lia.
Por volta de 1h do dia 12 de mar�o de 1978, dezenas de moradores dos bairros de S�o Miguel e Trememb� afirmaram que um objeto n�o identificado decolou da Serra da Cantareira, sobrevoou a cidade de S�o Paulo e partiu em dire��o ao Norte.
Um outro OVNI, ou o mesmo, foi visto pela tripula��o de um jato da Panam, que voava a 7 km de Bras�lia. Passageiros de um avi�o da Varig, de prefixo 800, tamb�m viram um objeto desconhecido pr�ximo a Bras�lia, por volta da 1h.
O assistente de tr�fego do aeroporto de Congonhas Rivaldo C�ndido Nunes disse que recebeu 40 telefonemas de moradores de S�o Paulo relatando terem visto "algo estranho no c�u".
Um morador do Trememb� (zona norte de S�o Paulo) disse que viu o OVNI exatamente � 1h20: "Vi-o da janela da minha casa. Ele saiu da serra da Cantareira em dire��o da cidade, no rumo norte. Era um conjunto de esferas luminosas com um facho de luz, como se fosse um foguete".
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Reprodu��o da not�cia publicada no 'NP' |
STEPHEN HAWKING
No ano de 1991, o "Not�cias Populares" contou o caso de um OVNI visto nos c�us do munic�pio de Casimiro de Abreu (RJ). Dezenas de caminhoneiros que viajavam na noite de 11 de maio pela BR-111 viram um objeto que apareceu, mudou de forma e de cor, desapareceu por v�rias vezes e tornou a aparecer dividido em peda�os.
O espet�culo durou cerca de uma hora e meia. O caminhoneiro Elton Luiz Ara�jo filmou tudo e cedeu a fita para a Rede Globo, que exibiu o material para o pa�s inteiro.
Um funcion�rio da prefeitura da cidade falou ao "NP" que quem estava na cidade n�o viu o objeto. S� viram os caminhoneiros que estavam na estrada, que fica a 10 km do centro de Casimiro de Abreu.
�s v�speras do 50� anivers�rio da ufologia, no dia 27 de abril de 1997, o jornal publicou a primeira reportagem de uma s�rie sobre ETs no Brasil. Stephen Hawking, um dos maiores cientistas do s�culo, declarou que a chegada de ETs ao nosso planeta seria uma experi�ncia muito pior e mais devastadora do que qualquer um de n�s possa imaginar.
Para servir como exemplo do que Hawking previu, o "NP" estampou em sua primeira p�gina uma chocante imagem de um homem que teria sido sugado por ETs. O seu corpo foi encontrado oco, sem os �rg�os internos, na represa Guarapiranga (zona sul de S�o Paulo).
Segundo o jornal, este caso iria mudar os rumos da ufologia em todo o mundo. Um extenso documento elaborado pelos m�dicos do Instituto M�dico Legal, dizia que os �rg�os pareciam ter sido "aspirados" por pequenos orif�cios simetricamente recortados no corpo da v�tima.
Para muitos estudiosos do assunto, a t�cnica era um trabalho de alien�genas. H� anos ca�adores de extraterrestres estudam o mesmo tipo de furos produzidos em animais do mundo inteiro.
Est�magos de bois, com mais de 50 cm, s�o sugados atrav�s de orif�cios de 3 cm. Os bei�os dos animais tamb�m s�o cortados com precis�o milim�trica, imposs�veis de serem feitos no mato, onde os animais mutilados s�o normalmente encontrados.
Esta foi a primeira vez que um homem foi v�tima das mesmas experi�ncias extraterrestres. Ele era aposentado, tinha 53 anos e costumava nadar at� uma ilha deserta para pescar.
Segundo a uf�loga Encarnaci�n Zapata Garcia, que estudou o caso Guarapiranga, os cientistas alien�genas recortaram cirurgicamente os l�bios, olhos, orelhas e l�ngua e, atrav�s de seis furos sim�tricos, sugaram cora��o, f�gado, est�mago, p�ncreas, es�fago, intestino, ap�ndice e ba�o, al�m de amostras de m�sculos e do pulm�o.
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Reprodu��o da not�cia publicada no 'NP' de 27 de abril de 1997 |
VARGINHA
A saga extraterrestre se manteve. Em 28 de abril de 1997, o "Not�cias Populares" contou o caso de Marco Eli Chereza, um policial militar que morreu infectado por uma subst�ncia desconhecida um m�s depois de participar de uma opera��o secreta de ca�a a ETs que teriam ca�do na cidade de Varginha (MG).
Para estudiosos do assunto, a morte do militar � uma das poucas provas de que algo estranho aconteceu na cidade em 20 de janeiro de 1996.
Na tarde deste dia, tr�s meninas encontraram uma estranha criatura na periferia da cidade. A not�cia correu o mundo, e dezenas de uf�logos j� passaram por Varginha na esperan�a de encontrar o alien�gena.
O policial trabalhava no servi�o de intelig�ncia da pol�cia. Depois de participar da opera��o de ca�a ao ET, percebeu um fur�nculo debaixo do bra�o. Procurou o servi�o m�dico da corpora��o que retirou o ferimento. Dias depois, por�m, foi acometido por fortes dores nas costas.
Internado e fortemente medicado, seu estado piorou. Quatro dias depois da interna��o, ele entrou em coma e morreu. A infec��o em seu corpo era generalizada.
O "NP" teve acesso a um documento interno do hospital que relatou a causa da morte do policial: "Granula��es t�xicas finas em 8% dos neutr�filos". Isso significa que Marco estava com sangue contaminado. Essa contamina��o nunca foi identificada pelos m�dicos respons�veis.
Para a irm� do PM, Marco capturou o ET de Varginha sem luvas e foi infectado. "Pode ter se arranhado ou simplesmente encostado, mas a criatura infectou meu irm�o."
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Reprodu��o da not�cia publicada no 'NP' |
AERON�UTICA
Na �ltima reportagem da s�rie, o "NP" revelou um documento confidencial do Minist�rio da Aeron�utica que mostrava que militares se preocupavam com OVNIs, mas n�o divulgavam suas descobertas.
O texto orientava os militares da Aeron�utica a n�o revelar informa��es sobre OVNIs para jornalistas ou curiosos.
Em suas cinco p�ginas, o documentou apresentava 28 orienta��es para o militar que avistasse um OVNI.
Entre elas estava um surpreendente procedimento: "Havendo telefonemas de jornalistas ou curiosos, responder que n�o est� autorizado a fornec�-las [as informa��es]."
O porta-voz do Minist�rio da Aeron�utica, � �poca, o brigadeiro Jos� Montgomeri Melo Rebou�as explicou a medida: "O minist�rio tem um compromisso com a sociedade de n�o permitir a exposi��o de fatos sem comprova��o".
Tamb�m esclareceu que OVNI n�o significa um disco voador. "O documento em pauta considera objeto voador n�o identificado todo aquele que, penetrando ou evoluindo no espa�o a�reo brasileiro, n�o fornece elementos que possibilitem sua identifica��o."
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Reprodu��o do documento da Aeron�utica publicado pelo 'NP' |
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