�s v�speras da Olimp�ada, surto de microcefalia faz o mundo olhar o Brasil
PATR�CIA CAMPOS MELLO
AVENER PRADO
ENVIADOS ESPECIAIS A PERNAMBUCO
No in�cio do ano passado, por ter sintomas parecidos com os da dengue, ela chegou a ser chamada de "doen�a misteriosa".
� �poca, quando os primeiros casos foram identificados, o Minist�rio da Sa�de tratou-a como uma infec��o "benigna", com sintomas brandos: manchas na pele, coceira e febre baixa ou aus�ncia de febre.
Agora, associada a um surto de microcefalia em rec�m-nascidos, a zika virou motivo de p�nico tanto para mulheres gr�vidas como para aquelas com seus beb�s de colo com a suspeita de m�-forma��o da cabe�a.
Para entender esse drama, a Folha viajou a Pernambuco, epicentro da epidemia, onde encontrou m�es desassistidas e uma estrutura prec�ria de atendimento �s crian�as.
Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, vetor tamb�m da dengue, da febre amarela e da chicungunya, o v�rus da zika circula em 28 pa�ses de diferentes partes do mundo, o que levou a OMS (Organiza��o Mundial da Sa�de) a decretar situa��o de emerg�ncia internacional.
O epicentro das suspeitas de microcefalia associadas ao v�rus est� no Brasil, tamb�m motivo de preocupa��o por ser a sede da Olimp�ada, em agosto.
Avener Prado/Folhapress | ||
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A��o de combate ao Aedes em Serra Talhada (PE) |