Quando o assunto � tecnologia, a Samsung tem liderado com folga as �ltimas tr�s edi��es do Top of Mind.

Com 27% de cita��es, a marca repetiu neste ano o �ndice obtido em 2014 na categoria dominada pelos celulares. Em boa parte este sucesso deriva do fato de hoje existir 1,3 linha de telefone m�vel para cada brasileiro.

Apesar de coestrelar o duelo mundial com a empresa coreana pelo cora��o dos consumidores de smartphones de ponta —Galaxy x iPhone—, a americana Apple aparece na sequ�ncia da pesquisa Datafolha, com 8%.

Mais do que no protagonismo da disputa pelo fil� do mercado, a Samsung alicer�a seu bom desempenho entre os consumidores do pa�s em uma produ��o variada. "Nossa filosofia � 'Inova��o para todos'. Isso nos faz oferecer produtos para todos os perfis", diz Roman Cepeda, diretor de marketing corporativo da empresa.

A Samsung tamb�m busca identificar o que chama de "passion points" de seus clientes. E isso norteia suas estrat�gias de marketing e campanhas associadas a eventos como a Olimp�ada e festivais de m�sica.

"O que explica a predomin�ncia da Samsung � a pegada da empresa. Sua linha de produtos vai do piso ao topo da cadeia de consumo", afirma Pedro Waengertner, coordenador do N�cleo de Estudos e Neg�cios em Marketing Digital da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).

Ele avalia que a Apple perdeu um pouco de sua for�a num setor que est� deixando de ser inovador para passar a ser incrementador.

O mercado de celulares n�o � um o�sis de prosperidade no meio do deserto de boas not�cias na economia nacional. Pesquisa da consultoria IDC mostra que, entre abril e junho deste ano, foram vendidos 86 aparelhos por minuto no Brasil —11,3 milh�es de unidades. Esse volume representa uma queda de 13% em compara��o com o mesmo per�odo do ano passado. O tombo maior nas vendas (78%) aconteceu entre os celulares que se limitam a apenas atender e fazer liga��es.

O consumidor quer inova��o. Para atender a esse anseio, a aposta da Samsung � a internet das coisas, evolu��o tecnol�gica que visa conectar objetos do dia a dia � rede. "Temos investido na cria��o de produtos inteligentes e conectados que geram e compartilham informa��es. Apenas em 2015, ser�o mais de US$ 100 milh�es em investimento", afirma Cepeda.