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    o impeachment

    Presidente do PMDB assina a��o contra benef�cio concedido a Dilma

    DANIELA LIMA
    MARIANA HAUBERT
    DE BRAS�LIA

    01/09/2016 20h02 - Atualizado �s 20h27

    Pedro Ladeira - 5.abr.16/Folhapress
    O senador Romero Juc� (PMDB-RR), presidente nacional do PMDB
    O senador Romero Juc� (PMDB-RR), presidente nacional do PMDB

    O mandado de seguran�a que o PSDB vai apresentar nesta sexta (2) ao STF (Supremo Tribunal Federal) questionando a legitimidade da vota��o que beneficiou a ex-presidente Dilma Rousseff e evitou que ela fosse declarada "inabilitada para fun��es p�blicas" contar� com o suporte de outras tr�s legendas: o DEM, o PPS e, agora, o PMDB.

    A decis�o de endossar o mandado dos tucanos foi tomada pelo presidente do PMDB, senador Romero Juc� (PMDB-RR). Ele frisou que a atitude � "partid�ria" e n�o "de governo". O PMDB � o partido do agora presidente Michel Temer.

    O senador afirmou, por meio de sua assessoria, que inicialmente n�o assinaria qualquer a��o questionando o resultado da sess�o, mas mudou de ideia ap�s falar com o presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves (MG). Na conversa, A�cio disse que sua inten��o era mover uma a��o patrocinada por diversos partidos e perguntou se o PMDB estava disposto a tomar posi��o na causa. Juc� disse que sim.

    A entrada dos peemedebistas na a��o � um gesto aos integrantes da base do governo Temer que ficaram irritados com a articula��o promovida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o PT. Foi um acordo fechado entre esses dois agentes que possibilitou que o plen�rio fizesse duas vota��es separadas para analisar as penas que poderiam ser impostas a Dilma. A primeira, sobre a cassa��o do mandato da petista –o que ocorreu.

    A segunda, sobre seu impedimento para ocupar fun��es p�blicas pelos pr�ximos anos. Nesse caso, os senadores que votaram pelo impeachment n�o atingiram o n�mero m�nimo de votos para aprovar a pena (54), e, com 42 votos a favor e 36 contra, Dilma escapou da penalidade.

    Inicialmente, a sigla havia desistido de questionar o caso na Justi�a, mas, segundo o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), l�der do governo no Senado, mudou de ideia para deixar "claro que n�o compactuamos com a barbaridade que foi feita".

    A participa��o de Renan no epis�dio levou tucanos e integrantes do DEM a afirmarem que tinham sido "tra�dos" pelo presidente do Senado. Nesta quinta (1�), o l�der do PSDB, C�ssio Cunha Lima (PB) afirmou que conversar� com Renan assim que ele voltar de viagem a China com o presidente Temer.

    "N�o se faz pol�tica com bola nas costas", afirmou.

    Entre os 19 que votaram para cassar Dilma e ajudaram-na na vota��o seguinte, dez s�o do PMDB. Edison Lob�o (MA), Eduardo Braga (AM), H�lio Jos� (DF), Jader Barbalho (PA), Jo�o Alberto Souza (MA), Raimundo Lira (PB), Renan Calheiros (AL) e Rose de Freitas (ES) votaram com a petista. Eunicio Oliveira (CE) e Valdir Raupp (RO) se abstiveram da vota��o, o que tamb�m beneficiou a ex-presidente

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