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    opera��o zelotes

    Procuradoria faz quarta den�ncia de corrup��o na Opera��o Zelotes

    AGUIRRE TALENTO
    GABRIEL MASCARENHAS
    DE BRAS�LIA

    05/04/2016 20h48

    A Procuradoria do Distrito Federal protocolou nova den�ncia na Justi�a relacionada � corrup��o no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), desta vez sob acusa��o de corrup��o para obter decis�o favor�vel em processo do empres�rio do ramo de bebidas Walter Faria.

    Faria, que � dono do grupo Petr�polis, por�m, n�o � acusado de ter envolvimento com o caso e, portanto, n�o � alvo da den�ncia.

    A a��o � mais um desdobramento da Opera��o Zelotes, que investiga corrup��o no Carf. � a quarta den�ncia j� decorrente da opera��o. O conselho � um �rg�o recursal para autua��es da Receita Federal.

    Foram denunciados dois advogados que representavam Walter Faria, sob acusa��o de patrocinarem o ato de corrup��o, Ben�cio Junior e Guilherme Macedo Soares. Os outros tr�s denunciados eram conselheiros do Carf � �poca dos fatos e s�o acusados de receber propina: Paulo Roberto Cortez, Nelson Mallmann e Pedro Anan J�nior.

    A a��o aponta que Malmann e Cortez intermediaram, em nome do escrit�rio de Ben�cio e Guilherme, o pagamento de vantagem indevida ao conselheiro Pedro Anan, no valor de R$ 46.925.

    Segundo a Procuradoria, eles atuaram para que o conselho cancelasse, em 2014, uma cobran�a de R$ 8,6 milh�es imposta pela Receita Federal a Walter Faria.

    O empres�rio recorreu ao Carf em 2008, depois de ser autuado pela Receita em um procedimento administrativo que apontou irregularidades na sua declara��o de imposto de renda de pessoa f�sica.

    Ben�cio � acusado de corrup��o ativa e lavagem de dinheiro; Guilherme, de corrup��o ativa; Paulo Cortez, de corrup��o ativa e tr�fico de influ�ncia; Nelson Mallmann, de corrup��o ativa e tr�fico de influ�ncia; Pedro Anan J�nior, de corrup��o passiva, lavagem de dinheiro e viola��o de direito autoral.

    Procurada, a assessoria de Walter Faria informou que "nunca autorizou qualquer atividade que possa ter qualquer conota��o il�cita por parte de qualquer empresa contratada".

    O escrit�rio Ben�cio Advogados informou, em nota, que Ben�cio Junior e Guilherme Macedo "negam qualquer envolvimento com os crimes imputados, bem como qualquer outra a��o suspeita".

    A nota sustenta que o pagamento ao conselheiro do Carf foi para "contrata��o de renomado professor sobre determinada mat�ria tribut�ria alheia ao processo administrativo, de interesse de clientes do escrit�rio, com emiss�o de parecer, nota fiscal e contabiliza��o � �poca na �rea respectiva". Diz ainda que o resultado no Carf foi por maioria, de quatro votos contra dois.

    A Folha n�o localizou, na noite desta ter�a-feira (5), os demais acusados para comentar.

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