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    Mercadoria paraguaia corresponde � 17� maior ind�stria do Brasil

    GILMARA SANTOS
    COLABORA��O PARA A FOLHA

    03/03/2015 11h01

    A ind�stria brasileira � duramente atingida pelo com�rcio ilegal de mercadorias, que tamb�m impacta a arrecada��o e o mercado de trabalho do pa�s.

    Ricardo Coelho, diretor do Departamento de Seguran�a da Fiesp (Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo), afirma que em outubro foi realizado um semin�rio com entidades ligadas a diversos setores da economia sobre ilegalidade para a ind�stria e foi constatado, na ocasi�o, as mercadorias do Paraguai representavam o equivalente � 17� maior ind�stria do pa�s em valor l�quido de vendas.

    "Cerca de R$ 782 bilh�es s�o comercializados anualmente com produtos ilegais. Esse montante s� � inferior ao PIB [Produto Interno Bruto] do M�xico, Brasil e Argentina", afirma Coelho.

    Nesse mesmo evento, diz o representante da Fiesp, foi apresentado o caso do Estado do Pernambuco, que adotou medidas normativas e tecnologia para retirar do mercado os garraf�es de �gua clandestinos.

    A atitude levou ao aumento de 500% na arrecada��o e algo parecido, de acordo com Coelho, no faturamento das empresas.

    A rastreabilidade das mercadorias � uma das medidas defendidas pela Fiesp, assim como a redu��o da carga tribut�ria.

    "Com a rastreabilidade, o consumidor passa a ser parte da cadeia de monitoramento da mercadoria. No Jap�o, eles criaram uma comiss�o para tratar de rastreabilidade como uma forma de melhorar o desempenho econ�mico do Pa�s", diz Coelho.

    Em rela��o � carga tribut�ria, ele destaca que os impostos pagos pelos produtos nacionais s�o o grande obst�culo � competitividade da ind�stria brasileira.

    "O alto custo de produ��o favorece o mercado ilegal", finaliza o representante da Fiesp.

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