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Confira as principais 'notas 10' de 2013

Patrícia Kogut

Mateus Solano, o Félix de 'Amor à vida' (Foto: Divulgação/TV Globo)Mateus Solano, o Félix de 'Amor à vida' (Foto: Divulgação/TV Globo)

Quando a disputa aperta, é sinal de que o ano foi bom. Aqui vai uma seleção de 20 notas 10 entre 364. Escolher foi quase uma missão impossível. Pelo funil passaram 50, depois 45, e, com muita dificuldade, chegamos a estas. É a crème de la crême de 2013, um ano frutífero para a nossa televisão:

Para Mateus Solano, pelo Félix de “Amor à vida”, novela de Walcyr Carrasco com direção-geral de Mauro Mendonça Filho (núcleo Wolf Maya). Já na sua primeira aparição, ele mostrou o que vinha. E vem cumprindo.

Para Bianca Comparato, por “Sessão de terapia”, e também pela “Menina sem qualidades” (extinta MTV) e por “Avenida Brasil”. É uma grande atriz, certamente uma das melhores da sua geração.

Para o “Na moral”, que era sobre aborto, mas tratou de saúde pública, direitos da mulher, enfim, promoveu uma discussão muito ampla. Tudo com direito à presença de Drauzio Varella, que fez toda a diferença no debate.

Fernando Gabeira (Foto: TV Globo/João Miguel Junior)Fernando Gabeira (Foto: TV Globo/João Miguel Junior)

Para a estreia de Fernando Gabeira na Globo News. Ele foi ao interior mostrar os locais com menos médicos no país. Valeu pelo tema e pela linha muito autoral do programa, inclusive narrado na primeira pessoa.

Para os efeitos especiais de “Saramandaia”, novela de Ricardo Linhares. Vale destacar, entre tantos outros, a explosão de Dona Redonda (Vera Holtz) e a transformação de Aristóbulo (Gabriel Braga Nunes) em lobisomem.

Para José de Abreu. “Joia rara” tem ótimo elenco, mas, quando ele entra em cena, é um arraso. Ótimo ator, ele consegue, além de encarnar o vilão, emocionar quando o personagem está com a neta.

Para o “Sai de baixo”, que marcou a TV e voltou no Viva, dirigido por Dennis Carvalho. Com roteiro de Artur Xexéo e roteiro final de Miguel Falabella, esbanjou frescor onze anos depois de sair do ar na Globo.

Para Márcio Gomes, pelo trabalho maravilhoso de repórter nas Filipinas. Ele entrou ao vivo no “Jornal Nacional” do país destruído pelo supertufão. Fez um retrato completo da tragédia.

Para o “Esquenta!”, que promove o improvável diálogo entre a alta cultura e a cultura popular. Os bons roteiros e a vocação de Regina Casé para a comunicação fazem do programa esse encontro.

Para o “Roda viva”, que tem um time de entrevistadores da melhor qualidade e marcou presença sob o comando de Mario Sergio Conti. O programa tem estado quente como uma atração ao vivo tem que ser.

Paula Lavigne é convidada do 'Saia justa' desta quarta-feira (Foto: GNT)Paula Lavigne é convidada do 'Saia justa' desta quarta-feira (Foto: GNT)

Para o “Saia justa”, do GNT, pela edição superquente com Paula Lavigne. O debate sobre a polêmica das biografias — que era o assunto do momento — foi oportuno e reverberou nas redes sociais.

Para “Naufrágios”, do OFF. Silvia Sampaio, Doug Monteiro e Ninha Santiago mostram navios que estão no fundo da nossa costa numa ótima mistura de aventura e informação científica.

Para “The voice” e “Amor & sexo”, atrações da Globo às quintas-feiras. O programa musical passou para o horário que merecia e o de Fernanda Lima voltou renovadíssimo, cheio de energia.

Para “Alexandre e outros heróis”, especial de fim de ano dirigido por Luiz Fernando Carvalho, pelo conjunto, mas, especialmente, para Ney Latorraca, que deu um show como o protagonista.

Para a segunda temporada de “Pé na cova”. A série de Miguel Falabella dirigida por Cininha de Paula voltou com tudo o que faz dela especial: o texto politicamente incorreto, o humor negro e a crítica à miséria.

Marco Pigossi é Bento em 'Sangue bom' (Foto: Reprodução)Marco Pigossi é Bento em 'Sangue bom' (Foto: Reprodução)

Para Marco Pigossi, pelo mocinho Bento de “Sangue bom”, novela de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari. Além de talentoso, o ator tem estrela — uma condição bem subjetiva, mas que faz a diferença.

Para o “Medida certa”, do “Fantástico”, este ano com uma versão ampliada, com a disputa entre quatro participantes. É um formato bem-sucedido que, em vez de se esgotar na repetição, ganhou fôlego na renovação.

Para “O canto da Sereia”, série de Patrícia Andrade e George Moura baseada na obra de Nelson Motta. Com direção-geral de José Luiz Villamarim e um elenco primoroso, a produção chamou a atenção.

Para a cobertura do Rock in Rio feita pelo Multishow. Quem quis assistir aos shows teve ali o seu lugar. Com isso, o canal reafirmou sua vocação para a música, e marcou presença na TV.

Para o +Globosat pelas séries que só eles exibem, como produções inglesas, alemãs e francesas de ação. Todas com traduções corretas. O canal vem ocupando um lugar que estava vago.

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