Além da montagem do elenco para o Campeonato Paulista da Segunda Divisão (equivalente à quarta e última do estado), a diretoria do São José tem outra pendência para resolver: onde mandará os dois primeiros jogos em casa na competição. Isso porque a Águia do Vale foi punida no ano passado pela confusão em que envolveu torcedores da Águia e do Flamengo-SP. Os times se enfrentaram pela Série A3 de 2016, e o Corvo levou a melhor: 3 a 1.
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São José EC fará dois jogos longe do Martins Pereira (Foto: Filipe Rodrigues)Pela tabela-base divulgada pela Federação Paulista de Futebol, o São José não jogaria em casa contra o Jabaquara (segunda rodada) e contra o Mauaense (quarta rodada). O vice-presidente de futebol, Gilvan Souza, disse que as partidas podem ser disputadas em Mogi das Cruzes ou Bragança Paulista. A definição deve sair na próxima quarta-feira, 22.
– O presidente (Adilson José da Silva) me passou a situação. É complicado. (...) Devemos escolher entre Mogi das Cruzes ou Bragança Paulista. Os clubes pediram mais informações e estamos resolvendo a pendência – disse o dirigente, por telefone.
Ata publicada em 4 de abril de 2016 relata punição ao São José (Foto: Reprodução/Federação Paulista de Futebol)O Campeonato Paulista da Segunda Divisão terá início em 8 de abril e término em 1º de outubro. Será disputada em cinco fases, em que os clubes jogarão no mínimo 12 jogos e no máximo 26 partidas.
A Águia está no grupo 4, ao lado de Jabaquara, Jabaquara, Mauaense, Real Cubatense, União Mogi e Atlético Mogi. O clube tem 27 jogadores, mas nem todos estão já contratados. Alguns ainda passam por avaliação. O técnico Oliveira elogiou a preparação e não descartou mais reforços. Para este ano, a FPF mudou o regulamento, e os jogadores precisam ser nascidos até 1994, sendo um torneio sub-23.
Entenda o caso
Confusão no Martins Pereira prejudica o São José (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)São José e Flamengo-SP se enfrentaram no dia 24 de março de 2016, em jogo válido pela 16ª rodada do Campeonato Paulista Série A3. Na súmula do jogo, o árbitro Roberto Pinelli relatou ter sido informado pela Polícia Militar que torcedores do São José teriam lançado fogos de artifício e objetos cortantes ao setor onde se encontrava a torcida do time de Guarulhos. Isso aos 21 minutos, quando o placar apontava 1 a 0 para os visitantes.
O jogo retornou dois minutos depois, mas, aos 26, foi paralisado novamente. Toda a situação foi relatada na súmula oficial do confronto.
À época, o capitão da Polícia Militar, Geraldo Rosa Neto, informou que foram apreendidas 11 barras de ferro e uma grande quantidade de facas, canivetes, rojões e estiletes. Três torcedores acabaram feridos e um grupo de 14 foi levado para a delegacia próxima ao estádio. Eles foram ouvidos e logo depois liberados.