Em show com efeitos visuais, Coldplay atrasa e p�blico atua para c�meras
Com mais de uma hora de atraso, durante a qual o p�blico tentou se distrair fazendo olas na arquibancada, os brit�nicos do Coldplay subiram ao palco de um Allianz Parque lotado na noite desta ter�a (7) para aquele que seria o primeiro de tr�s shows pelo Brasil.
A demora havia sido justificada horas antes por um comunicado publicado nas redes sociais da banda: "Tivemos um problema com a importa��o de nossos produtos de pirotecnia e ainda estamos aguardando pela chegada do material no est�dio".
Se para alguns artistas os efeitos especiais s�o meros detalhes, para o quarteto s�o artif�cios de primeira necessidade. Especialmente para essa turn� t�o visual, "A Head Full of Dreams", que se repete no pa�s ap�s espet�culos em 2016.
Como de costume, o show abriu com uma grava��o de Maria Callas cantando "O Mio Babbino Caro", de uma �pera de Giacomo Puccini, e, depois, com a m�sica que nomeia a turn�, acrescida do discurso final de "O Grande Ditador", de Charlie Chaplin.
J� via-se bal�es amarelos por toda a parte quando come�ou a sequ�ncia de hits com "Yellow", "The Scientist" e "Paradise". As xylobands, pulseiras de leds distribu�das na entrada do est�dio, mudavam de cor conforme as melodias, formando cortinas de luzes sincronizadas. Confetes em forma de borboletas ca�am do c�u e jogos de lasers atingiam as arquibancadas. E mais confetes ca�am pouco tempo depois.
A essa altura, Chris Martin j� havia sacado uma bandeira do Brasil, a qual reverenciaria em agradecimento aos f�s brasileiros no fim da apresenta��o.
Em raro contraponto � receita da megaprodu��o, dois blocos musicais mostraram arranjos mais intimistas com o quarteto em palcos secund�rios, dispostos em uma passarela central. A primeira leva teve "Always in My Head", "Magic" e "Everglow", mas foi a segunda que roubou as aten��es com o baterista Will Champion cantando sozinho pela primeira vez "In My Place".
O show desta ter�a (7), assim como desta quarta (8) e os que devem ocorrer na Argentina, estava sendo filmado pelo diretor Mat Whitecross para o que especula-se ser um futuro DVD ao vivo, mostrando as �ltimas apresenta��es da turn�.
O an�ncio da realiza��o da filmagem tornou tudo menos natural. F�s posavam para a c�mera que os sobrevoava e atendiam feito marionetes aos constantes pedidos para pular e fazer barulhos.
Em um momento que aproxima o filme mais de uma fic��o do que de um document�rio, o vocalista interrompeu "Charlie Brown", que prometia euforia generalizada, e pediu para que os f�s n�o usassem seus celulares. "Depois voc�s podem filmar tudo, mandar mensagens e tuitar", disse.
A banda retorna ao Allianz Parque nesta quarta (8) e se apresenta na Arena do Gr�mio, em Porto Alegre, no s�bado (11), antes de encerrar a turn� com dois shows em Buenos Aires, na Argentina.
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