Este espaço é dedicado à pesquisa Práticas de Criatividade e Colaboração em Projetos. É um dos vieses explorados no Laboratório de Inovação, Informação e Interação do Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa da ESPM-Rio.
O Design e a Comunicação permeiam a cadeia produtiva da Economia Criativa devido às suas transversalidades e transdisciplinaridades, tendo na tecnologia projetual um eixo articulador importante para organização dos setores criativos.
Todos esses setores têm como características principais o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores, bem como o incremento metodológico em projetos de inovação. Aqui, destacam-se os processos de aquisição, sistematização, sintetização e disponibilização de informações – alimentação e retro-alimentação – t��picos da gestão da informação e de metodologias de ensino e aprendizagem.
Vale evidenciar que o projeto estabelece uma visão de articulação entre geração de conhecimento, disseminação de informações e interação com novas tecnologias em diversos setores da Economia Criativa.
A pesquisa
A mudança de paradigma que coloca a geração do conhecimento no centro das estratégias corporativas e institucionais implica, em decorrência, na necessidade de domínio e aprofundamento das práticas ferramentais e metodológicas associadas à produção e manutenção do conhecimento.
Um adas características fundamentais de tais práticas é a utilização intensiva da criatividade e dos processos colaborativos, no desenvolvimento e na gestão de projetos.
O conjunto destas práticas ligadas à criação e inovação, como forma de avançar em sofisticação nas concepções e entregas de produtos e serviços, trazem o envolvimento participativos de distintos atores do processo produtivo – stakeholders, fornecedores e demais colaboradores – para o centro do planejamento de projetos, principalmente aqueles da economia criativa.
O que caracteriza um necessário entendimento e articulação de um mix de competências soft e hard na formação desse ‘novo trabalhador do conhecimento’. A conformação desses arcabouços técnicos, indicam poder permitir a geração de ações e práticas mais consistentes e com grande potencial transformador, pontuando e valorizando aspectos que contemplam distintas visões de mundo – seja em relação ao terceiro setor, seja em relação às demandas socioculturais, … – nas soluções de problemas.
Objetivos
- ampliar o entendimento acerca do potencial que a temática de pesquisa pode agregar ao desenvolvimento de serviços e produtos no contexto da nova economia em estruturação;
- incrementar e fomentar atividades de interação e disseminação, como: extensão, ensino, pesquisa e comunicação;
- estruturar formas de articulação entre atores (individuais e institucionais) do setor produtivo local – instituições, universidades e empresas;
- pesquisar sobre o desenvolvimento de práticas de interação e desenvolvimento de projetos direcionados à criatividade e ao trabalho colaborativo;
- levantar o estado da arte das ferramentas, processos e metodologias que giram em torno práticas de interação e desenvolvimento de projetos direcionados à criatividade e ao trabalho colaborativo; e
- verificar como o uso das ferramentas, tecnologias, processos e metodologias associadas às práticas projetuais do Design e suas ferramentas podem colaborar para a formação de profissionais criativos de outras áreas ligadas à economia criativa.
Dessa forma, pretende-se analisar também como diferentes aspectos do desenvolvimento das práticas associadas às ferramentas, tecnologias, processos e metodologias baseadas em projetos criativos e colaborativos, podem contribuir para o desenvolvimento das competências profissionais necessárias para fortalecer os produtos e serviços gerados na economia criativa.
Metodologias
Grupos de pesquisa agregam múltiplas visões de mundo e distintas formações – é uma proposta interdisciplinar – assim, as metodologias utilizadas nas pesquisas refletem esta característica apresentando uma gama de variações tipológicas, de acordo com cada objetivo.
Utilizam em grande parte abordagem qualitativa na coleta de dados primários como entrevistas em profundidade, grupos focais, técnicas de observação e análise de conteúdo, além de, também, lançar mão de técnicas quantitativas como surveys e análises de dados. Utiliza-se, também, de coleta de dados secundários em diversas bases de dados e pesquisa bibliográfica.
Além das práticas apontadas, cada ‘braço’ da pesquisa possui dinâmica e trajetória próprias, que vão se expressar na forma de publicações, participação em congressos e rodadas de discussão, dissertações, eventos em parceria com o setor público e privado, orientações, bancas e palestras.
Resultados
No ano de 2018 fizemos uma série de seminários internos – LAB3i. Alguns deles contando com palestrantes externos. Foram publicados artigos em eventos e plataformas nacionais e internacionais.